Por Antônio Almeida
Como apregoa o senso comum ,” para uma pessoa morrer, basta estar viva”. Como prova deste adágio popular, estão aí às tragédias que se sucedem umas atrás das outras destruindo famílias inteiras. Este tipo de acontecimento, na maioria das vezes tomam proporções gigantescas ,tornando-se um prato cheio para a imprensa. Então pergunta-se: Será que estes fatos não devem ser noticiados? claro que sim. O problema está na angulação que a grande Imprensa dá a notícia.
O que se percebe nos dias de hoje é a grande “farra” que a imprensa promove quando surge um caso que abala, não só uma família ,mas uma sociedade inteira, como no caso do assassinato de Isabella Nardoni. Os meios de comunicação estão explorando incessantemente o caso, não só com o intuito de informar, mas também com o objetivo de “degustar uma fatia” da audiência. É necessário ter cuidado com este tipo de cobertura jornalística para não incorrer em erros que jamais poderão ser corrigidos.
A grande Imprensa brasileira tem uma “ mancha” em seu currículo que ficará para sempre. É o caso da Escola Base, na qual pessoas inocentes tiveram suas vidas destroçadas em função do achismo jornalístico e da pressa pelo tão falado “furo”.
Apesar de alguns segmentos da imprensa já admitirem que este modelo ou tipo de cobertura deva ser revisto, o perigo de um erro grotesco ou de uma tendenciosidade insuflada pelo clamor popular de justiça, ainda ronda as redações.
No caso Isabella, toda a imprensa está inbuida do mesmo pensamento que é de informar, pelos menos é o que se presume. Pode-se citar como uma cobertura não muito dentro dos padrões normais, nos quais rezam a cartilha dos manuais de redação, a importância que a rede Record vem dando ao caso em seus telejornais ininterruptos. Enquanto outras emissoras fazem apenas inserções diárias.
Baseado em todos os casos de condenação precoce promovidos pela Imprensa brasileira, cabe ao profissional de jornalismo, primar, senão pela imparcialidade, mas pela a isenção no que diz respeito ao fato noticioso.
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