quinta-feira, setembro 30, 2010

Wacky election candidates reveal problems at heart of Brazil politics





"What does a federal deputy do? Truly, I don't know. But vote for me and I will find out for you."


This is one of the political slogans of a man who is expected to enter the Brazilian Chamber of Deputies, the lower house of Congress, in the general election on 3 October with the backing of more than a million voters.
If the phrase sounds like some sort of joke, perhaps you will not be surprised to learn that this particular candidate is a professional clown.

Francisco Everardo Oliveira Silva, or Tiririca as he is known, started working in a circus at the age of eight in the impoverished north-eastern state of Ceara, and is now a TV comedian.
Like Tiririca - which means grumpy - dozens of figures from Brazilian sport and showbusiness C-list are fighting for one of the Chamber's 513 seats, alongside experienced politicians, members of longstanding political clans and complete newcomers.

In all there are more than 6,000 candidates from 27 parties.
Another candidate who is predicted to win a landslide victory is the ex-footballer Romario, hero of Brazil's 1994 World Cup victory.
He is running for office representing his home state of Rio de Janeiro and hopes to work to "keep children off crack and other drugs".

"As a kid growing up in a poor community, I got tired of politicians visiting us and promising improvements that never happened. I realised that I have to be the one who get things done," Romario tells the BBC.

Social media impact
 
While the mainstream media focuses on a presidential run which is probably already defined, with President Lula da Silva's choice Dilma Rousseff way ahead of her opponents in the polls, the "wacky race" for Congress dominates Brazil's blogosphere and social network websites.

Tiririca's videos, for example, have already been viewed by more than 3.5m people on YouTube, and his name remained as one of Twitter's trending topics for a few days.
"In Brazil, all of the candidates are allocated airtime on aerial TV and radio. And when people like Tiririca appear on the screen, they stand out from the 'boring' ones who are actually using their slot to present real proposals", explains Eliane Cantanhede, political correspondent at Folha de S Paulo newspaper.
But a long list of exotic names running for office is not unique to this electoral campaign.

"Brazil has a tradition of voting for these types of characters, either because they make a strong impression on the poorer and less informed voters, or because they attract those wealthy and well-educated people who are fed up with politicians and want to protest", Cantanhede says.
The way the Chamber of Deputies is formed - by an open-list proportional representation system - also feeds the existence of such candidates, analysts say.

David Fleischer, professor of Political Science at the University of Brasilia, explains: "These people are promoted by their parties in the hope that they will get enough votes to pull some two or three less-voted-for candidates into office."
Some parties are so aware of the efficiency of the system that they even invite the celebrities to run in the elections.

One example is Suellem Rocha, alias Mulher-Pera - "the pear-shaped woman" - a 22-year-old model and dancer who told the BBC she had accepted a proposal from the National Labour Party to try and grab a seat in Brasilia, where she expects to "fight for the young people", as she puts it.
"I am enjoying campaigning in the streets, and the people I meet say they'd rather vote for me than for corrupt candidates. They tell me it is time to bring renovation to the Congress," she says.
Corruption is, in fact, one of the words most associated with the body formed by the Senate and the Chamber of Deputies.

Research carried out in 2007 by G1.com, a leading Brazilian news website, showed that there had been at least 20 major corruption scandals in the Congress since democracy was restored in Brazil in 1985.
One of the most notorious was the "mensalao" scandal, an alleged cash-for-votes scheme involving Lula's ruling Workers' Party and some of his closest allies, in 2005.
Those accused stepped down or were banned from office, but Lula managed to stay afloat and was re-elected the following year.

"If in the past the Congress was crucial for the opposition to the military regime, today it is just perceived as a place where bad guys go to make money," says Cantanhede.

For the analyst, this is the result of Brazil's failure to keep up with political changes, contrary to what it did in the economic front: "Because of the centralising nature of the Lula administration and because of their lack of interest in promoting an ethical debate, the Brazilian legislative lost its political role."

The body is still responsible for approving or rejecting laws, as well as controlling the executive's budget.
But, as Prof Fleischer explains, the existence of leadership committees, formed by deputies appointed by their parties and allies, allows the president to have considerable power to control the Congressional agenda.
On 3rd October, almost 136m Brazilians will also be choosing state governors, state deputies and senators. Voting is mandatory in the country.(BBC NEWS)

Um disparate eleitoral!Vexame!

Presidente do Equador vê tentativa de golpe em protestos no país

Irmão de ex-governador de Minas é detido com dinheiro vivo

A Polícia Civil em Ipatinga, no Vale do Aço mineiro, deteve na noite de ontem três pessoas por suspeita de compra de votos, entre elas Perouse da Silva Cardoso, irmão do ex-governador Newton Cardoso, candidato a deputado federal pelo PMDB. Com ele foi apreendido R$ 29,9 mil, segundo informações da assessoria da Polícia Civil de Minas.

O caso foi entregue nesta quinta-feira à Polícia Federal, que vai abrir inquérito para investigar a suspeita da polícia mineira e tentar verificar se o fato tem relação com a campanha de Newton. A assessoria do ex-governador negou e disse que Perouse nem sequer trabalha na campanha do irmão.

Teste de Tiririca se resumia a ler três linhas da Constituição, diz promotor

O teste de leitura e escrita que o promotor Maurício Antonio Ribeiro Lopes tentou (sem sucesso) realizar com o candidato a deputado Tiririrca (PR-SP) era uma prova simples e rápida. "Era ler três linhas da Constituição Federal. Ele se omite em relação a essa dúvida, que a cada hora aumenta contra ele".

"Estamos assistindo a uma fraude eleitoral com o registro da candidatura do Tiririca. Não consigo imaginar que motivos sinistros e estranhos movimentam o Poder Judiciário em encobrir essa situação", disse o promotor da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo. 

O promotor disse que irá encaminhar ao Instituto de Criminalística de São Paulo assinaturas e caligrafias de Tiririca para uma perícia grafotécnica. Ele irá reapresentar a denúncia com os resultados na próxima terça-feira (5).

Lula é 'candidato' no Brasil, diz jornal espanhol

Uma reportagem da edição desta quarta-feira do jornal espanhol El Mundo afirma que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva é "tão candidato quanto os demais" políticos que concorrem nas eleições brasileiras.

O texto é assinado pelo enviado especial do jornal ao Brasil, Luis Tejero, que acompanhou um comício da candidata apoiada por Lula, Dilma Rousseff, em São Paulo.

O jornal compara os candidatos nas eleições brasileiras a ciclistas, já que ambos costumam "carregar nas suas costas" os seus números de inscrição.

Segundo o jornalista, o único que não carrega nenhum número nas suas costas é Lula.

"A exceção que confirma a regra é Luiz Inácio Lula da Silva; não leva nas costas nenhum número, mas é mais candidato do que ninguém nestas eleições", escreve o jornal. "Pelo visto na campanha, parece que Lula se apresenta no lugar de Dilma."

O El Mundo destaca que foi o presidente, e não a ex-ministra, quem encerrou o último grande ato da esquerda antes do primeiro turno.

O jornal afirma que Lula é "o único capaz de inflamar os militantes após décadas de batalhas nas urnas".

O enviado especial do jornal assina também uma entrevista feita com o candidato a vice-presidente na chapa de José Serra (PSDB), Índio da Costa.
O candidato diz ao jornal que se inspira na democracia espanhola, enquanto o modelo de gestão seguido por Dilma seria o mesmo do presidente da Venezuela, Hugo Chávez.

'New York Times'

As eleições brasileiras também foram tema de reportagem desta quarta-feira do jornal americano New York Times.
Em um texto intitulado "Uma Mulher Surge no Brasil" – assinado de Nova York – a jornalista Luisita Lopez Torregrosa diz que uma eventual vitória de Dilma seria "histórica".
"Subestimada no mundo majoritariamente masculino da política eleitoral brasileira, Rousseff decolou no ano passado", afirma o jornal.

"Uma vitória colocaria Rousseff em uma galeria de mulheres líderes na América Latina."
O jornal traça um perfil de outras políticas sul-americanas, como a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, a ex-presidente do Chile, Michelle Bachelet, e a filha do ex-presidente peruano Alberto Fujimori, Keiko Fujimori, que vem se destacando no país.

O jornal fala sobre a trajetória de Dilma – desde os tempos de guerrilheira até sua luta contra um linfoma – e cita o escândalo recente envolvendo a ex-ministra Erenice Guerra.

'Berliner Zeitung'

O jornal alemão Berliner Zeitung traz uma reportagem nesta quarta-feira sobre o crescimento econômico do Nordeste.
O repórter Wolfgang Kunath viajou para Quixadá, no Ceará, para visitar famílias cujos padrões de vida melhoraram ao longo dos últimos anos.

O jornalista destaca que o Nordeste não foi muito visitado por candidatos à Presidência na atual eleição, devido à alta popularidade de Lula na região.

"Na disputa eleitoral para a sucessão de Lula acontece algo que parece paradoxal à primeira vista: há várias semanas nenhum candidato é visto por aqui", diz o Berliner Zeitung.
"O candidato conservador José Serra não vem porque já perdeu o [voto do] Nordeste há muito tempo. E a candidata de Lula, Dilma Rousseff, continua longe, porque ela já ganhou no Nordeste há muito tempo."

Em comício final, Serra pede que aliados evitem férias após 1º turno

No seu último comício de campanha, realizado nessa quarta-feira em São Paulo, o candidato do PSDB à Presidência, José Serra, pediu os votos dos indecisos e disse esperar que nenhum de seus aliados "tire férias" depois do primeiro turno.

"Na segunda-feira, nenhum eleito ou não-eleito vai viajar. Descanso da campanha, só em novembro, porque nós vamos ter outubro inteiro para fazer campanha pelo Brasil", disse o tucano no evento, que ocorreu no bairro da Mooca (zona leste da capital paulista).

Falando a jornalistas antes do comício, Serra negou que já tivesse conversado com a candidata do PV, Marina Silva, em busca de apoio para um eventual segundo turno contra Dilma Rousseff (PT).

"Todos os candidatos estão concorrendo com chances a ir pro segundo turno", disse o tucano. "Depois que isso ficar definido, pode haver conversas entre candidatos. Mas, antes disso, seria inócuo e desrespeitoso".

quarta-feira, setembro 29, 2010

Aécio Neves!

Silvio Berlusconi pode ser forçado a renunciar



Silvio Berlusconi passará por um julgamento do Parlamento nesta quarta-feira, que decidirá se o governo merece a confiança do país. Se o premiê perder, terá que se demitir e a Itália passará por nova eleição.

Pela manhã, Berlusconi fez um discurso dizendo que é arriscado o país correr o risco da turbulência em meio a crise econômica e citou cinco principais pontos de seu governo - federalismo econômico, reforma tributária, iniciativas para o sul, Justiça e Segurança.

Enquanto o premiê falava, parlamentares de centro-direita deram sinais de insatisfação, antecipando a hora da votação. Também houve manifestações de aliados de Berlusconi como Italo Bocchini e Andra Ronchi que fizeram uma campanha "Vamos dizer sim na votação de confiança".

Fini, presidente da Câmara dos Deputados, acusa o bilionário de administrar o governo com suas companhias privadas e comenta negativamente uma série de escândalos envolvendo associados do primeiro ministro.
Berlusconi, em resposta adjetiva Fini de traidor e diz que suas motivações são movidas pelo ego e ambição pessoal.

Anvisa cancela registro de medicamento contra diabetes


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) cancelou, nesta quarta-feira (29), o registro do medicamento Avandia, que é fabricado pela empresa GlaxoSmithKline e usado em tratamento contra diabetes.

De acordo com a determinação da Anvisa, o laboratório deve recolher o medicamento em todo o país. O princípio ativo do Avandia é a substância rosiglitazona.

Segundo a agência, a decisão foi tomada após estudos que constataram os riscos de utilização do medicamento. Entre os problemas indicados pela Anvisa estão a alta probabilidade de ocorrência de infarto, insuficiência cardíaca e derrame.

A recomendação aos pacientes que usam o remédio é procurar o médico para mudar a prescrição e relatar a existência de problemas cardiovasculares, caso existam. A Anvisa destaca que não é indicado interromper o tratamento sem falar com o especialista. Hoje, há nove classes de medicamentos usados no controle desse tipo de diabetes.

Os médicos não devem iniciar novos tratamento com o Avandia e são orientados a notificar, oficialmente, os casos de pacientes que apresentaram efeitos colaterais.

EUA anunciam sanções contra iranianos por abusos de direitos humanos

Os Estados Unidos anunciaram nesta quarta-feira a imposição de sanções contra oito altos funcionários do governo do Irã, acusados de abusos dos direitos humanos.

As sanções foram autorizadas por meio de Ordem Executiva assinada pelo presidente americano, Barack Obama, na terça-feira, e confirmadas nesta quarta-feira pela secretária de Estado, Hillary Clinton, e pelo secretário do Tesouro, Timothy Geithner.

Esta é a primeira vez que abusos de direitos humanos levam os Estados Unidos a impor sanções contra o país persa.

Segundo o governo americano, os oito iranianos estiveram envolvidos na repressão que se seguiu aos protestos contra os resultados do pleito de junho do ano passado, em que o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, foi reeleito, sob acusação de fraudes na votação.

"Sob o olhar desses funcionários ou sob seu comando, cidadãos iranianos foram arbitrariamente espancados, torturados, estuprados, chantageados e assassinados", disse Hillary.

"Apesar disso, o governo iraniano ignorou repetidos apelos da comunidade internacional para dar fim a esses abusos, responsabilizar os envolvidos e respeitar dos direitos e liberdades fundamentais de seus cidadãos."
Os oito iranianos sofrerão sanções financeiras como o bloqueio de quaisquer bens que tenham nos Estados Unidos. Eles também serão proibidos de fazer negócios com cidadãos dos Estados Unidos e de receber visto de entrada em território americano.

Mais sanções à vista


O Irã já é alvo de sanções por causa de seu programa nuclear, tanto por parte dos Estados Unidos e de outros países como do Conselho de Segurança da ONU.

Entre os iranianos sujeitos às novas sanções está Mohammad Ali Jafari, comandante da Guarda Revolucionária que teria também controle sobre as milícias Basij, acusadas de violência após as eleições.
O ministro do Bem-Estar e da Segurança Social do Irã, Sadeq Mahsouli, que era titular da pasta do Interior na época das eleições, também aparece na lista.

A relação inclui também Qolam-Hossein Mohseni-Ejei, atual Procurador-Geral do Irã e ministro de Inteligência na época, Saeed Mortazavi, ex-procurador-geral de Teerã, e Heydar Moslehi, ministro da Inteligência desde agosto de 2009.

Os outros citados na lista são Mostafa Mohammad Najjar, vice-comandante das Forças Armadas, Ahmad-Reza Radan, vice-diretor da Polícia Nacional do Irã, e Hossein Taeb, vice-comandante de Inteligência da Guarda Revolucionária.
Segundo a Casa Branca, a lista de nomes sujeitos a sanções "vai continuar a crescer baseada nos eventos no Irã, e à medida que se tenha acesso a informações e evidências adicionais".(BBC)

Milhares protestam contra medidas de austeridade na Europa

Dezenas de milhares de pessoas de toda a Europa se encontraram em Bruxelas, Bélgica, nesta quarta-feira, para protestar contra medidas de austeridade aprovadas por alguns governos europeus.

Manifestantes também foram às ruas na Grécia, Itália, Irlanda e Letônia. A Espanha também está enfrentando um dia de greve geral, com paralisações nos transportes e serviços públicos.

A Confederação Europeia dos Sindicatos afirmou que cerca de 100 mil pessoas marcharam na região onde ficam os prédios oficiais da União Europeia em Bruxelas.

Enquanto os protestos ocorriam, em meio a muitos manifestantes e cartazes, a polícia isolou a sede da administração da União Europeia e fez barricadas em volta de bancos e lojas de Bruxelas.

No entanto, os milhares de manifestantes continuaram avançando com apitos e cornetas em direção aos prédios oficiais, de acordo com o repórter da BBC em Bruxelas Nick Childs.

Em meio ao protesto, o chefe do sindicato francês Force Ouvrière, Jean Claude Mailly, afirmou que ainda há tempo para repensar as medidas de austeridade.

"Nunca é tarde demais, pois as medidas de austeridade estão sendo estabelecidas agora", disse o sindicalista.
"Então, estamos em um período de movimentos sociais de uma natureza diferente, que terão um grande peso nas próximas semanas e meses. Existe uma forte tensão social", acrescentou.

Madri e Irlanda

Os sindicatos da Espanha também iniciaram uma greve geral e protestos nesta quarta-feira, marchando em Madri e tentando fechar os acessos à capital espanhola.
Grupos de grevistas foram vistos em Madri entrando nas lojas e bancos para tentar obrigar os funcionários a fechar os estabelecimentos. Além de Madri, também ocorreram protestos em Barcelona.

ANDREINA FLORES DE RADIO FRANCIA PONCHA A CHAVEZ

Financial Times diz:Sucessor de Lula 'terá trabalho' para que Brasil deixe de ser país do futuro


A reportagem da edição desta quarta-feira do jornal britânico Financial Times afirma que o sucessor do presidente Luiz Inácio Lula da Silva "terá muito trabalho pela frente para fazer com que o Brasil deixe de ser o perene país do futuro" e finalmente atinja seu potencial.


Na reportagem intitulada "Grandes Esperanças", que ocupa uma página inteira no jornal, os repórteres John Paul Rathbone e Jonathan Wheatley escrevem que os eleitores brasileiros passam por um momento de otimismo no país, devido aos avanços econômicos e políticos dos últimos anos.

"O Brasil, aparentemente, nunca esteve tão bem", afirma a reportagem. "[...] No plano das relações exteriores, um ator pequeno de longa data é agora um sério candidato a uma vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU."
"Como sede da próxima Copa do Mundo e, em 2016, dos Jogos Olímpicos, o Brasil chegou de forma confiante ao cenário global."

O jornal faz uma ressalva de que, "como muitos dos seus vizinhos latino-americanos, o Brasil sempre teve muitas promessas – ou decepções".
"A pergunta agora é se desta vez será diferente", afirma o Financial Times.
Segundo o jornal, entre os desafios que o país terá pela frente está o de melhorar a qualidade dos serviços públicos.

"A complacência é o calcanhar de Aquiles da economia brasileira. O país aspira ser uma potência global, mas para atingir um patamar superior, dizem os analistas, ele precisa passar para um grau de desempenho econômico, focado na oferta de melhores – e não apenas mais – serviços públicos, especialmente na educação", afirma a reportagem.

O Financial Times também defende que o Estado brasileiro – "conhecido por sua ineficiência e burocracia" – seja reduzido, para aumentar a poupança nacional e livrar o país da dependência do capital externo.

Para o jornal, os otimistas estão em vantagem no Brasil. O Financial Times destaca o sucesso da oferta pública de ações da Petrobras, que acabou se tornando a maior da história em todo o mundo, e afirma que a candidata Dilma Rousseff, que lidera as pesquisas de opinião, promete manter as mesmas políticas de Lula.

Para sociólogo chileno, eleitor vota em 'pessoas' e não em 'ideias'

 
Diante de programas de governo cada vez mais parecidos entre si, o eleitor acaba definindo seu voto não pelas ideias propostas, mas sim de acordo com o perfil do candidato, avalia o sociólogo e consultor político chileno Eugenio Tironi.

“Os programas de governo, além de parecidos, muitas vezes são deixados de lado depois. Já o candidato é difícil de modificar”, diz.
Tironi atuou no ano passado como estrategista da campanha de Eduardo Frei, candidato do governo para suceder Michelle Bachelet na Presidência do Chile.

Apesar dos 80% de aprovação de Bachelet, Frei não conseguiu absorver sua popularidade e acabou derrotado para o candidato de direita, Sebastián Piñera.

No livro Radiografia de uma Derrota, lançado recentemente no Chile, Tironi faz um relato do fracasso, com críticas inclusive ao que classifica de “falta de energia” de seu ex-cliente.
“O equívoco começou, sem dúvida, com a escolha de Frei como candidato, uma pessoa que apesar de extremamente capacitada, não transmitia energia ou vigor”, diz.

Para ele, o fenômeno da transferência de votos está sendo mais fácil no Brasil porque a candidata do governo, Dilma Rousseff, tem sua imagem ligada diretamente à imagem de Lula.
“Dilma foi a escolhida do presidente, ou seja, com a total bênção de Lula, enquanto Frei foi apontado pelo partido”, diz o sociólogo.

Serviços secretos descobrem plano de ataques da Al-Qaeda na Europa


Serviços de inteligência ocidentais estão investigando um plano da rede Al-Qaeda para realizar grandes ataques em cidades britânicas, francesas e alemãs.
Acredita-se que extremistas pretendam capturar reféns ocidentais e assassiná-los, nos moldes dos ataques realizados na cidade indiana de Mumbai em novembro de 2008.

O plano ainda estaria em seus estágios iniciais.
Serviços secretos dos EUA e europeus consideram esta a mais séria ameaça da Al-Qaeda em anos.

Vazamento

Inspirada na liderança da organização, refugiada nas áreas tribais do Paquistão, o plano inclui pequenos grupos de militantes muito bem armados.

Agências ocidentais pretendiam manter as investigações em sigilo para coletar mais informações, mas detalhes foram vazados para a imprensa americana.
Na Grã-Bretanha, o nível de ameaça permanece elevado desde janeiro, o que significa que um ataque terrorista é altamente provável.

Mas integrantes do governo diz que não há planos de aumentar o nível de alerta e não esperam realizar prisões imediatamente relacionadas com esta ameaça.
França e Alemanha permanecem com um nível de alerta alto.

terça-feira, setembro 28, 2010

Filho do líder norte-coreano é indicado para cargos de liderança

 
O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-il, nomeou nesta terça-feira seu filho caçula, Kim Jong-un, para dois importantes cargos no Partido Comunista, abrindo caminho para que ele assuma a liderança do país.

Segundo a imprensa estatal norte-coreana, Kim Jong-un agora é vice-presidente da Comissão Militar Central do Partido Comunista e também membro do Comitê Central do partido. Também nesta terça-feira, ele havia sido nomeado general do Exército, embora não tenha experiência militar.

As nomeações ocorreram durante a primeira convenção em 30 anos do partido.
A reunião confirmou Kim Jong-il foi como líder do país, mas acredita-se que o líder esteja em um estado de saúde precário. Ele teria sofrido um derrame dois anos atrás e realizado tratamento na China, mas os governos chinês e norte-coreano não confirmam essa informação.

Dinastia

Kim Jong-un, que é o terceiro filho do líder norte-coreano, já era cotado para assumir a liderança da dinastia, que começou com o seu avô Kim Il-sung, em 1948.
A última vez que o Partido Comunista se reuniu foi em 1980, quando o próprio Kim Jong-il foi indicado como sucessor de seu pai, Kim Il-sung, que governou a Coreia do Norte desde a sua criação, em 1948, até a morte, em 1994.

Detalhes sobre a vida do caçula são um mistério. Sabe-se apenas que ele tem cerca de 27 anos e foi educado na Suíça.

A irmã do líder, Kyong-hui, e seu marido também foram nomeados membros do comitê político. O casal é visto como defensor da ascensão de Kim Jong-un.
O processo político da Coreia do Norte é tradicionalmente comandado pelos militares por meio da Comissão de Defesa Nacional, liderada por Kim Jong-il. As Forças Armadas do país são compostas por 1,2 milhão de soldados.(Com informações da BBC)

Brasília em Madri


 
Até o dia 7 de novembro a capital espanhola, Madri, poderá conhecer a história da capital do Brasil, além do trabalho de alguns brasileiros dedicados à arte e à cultura. Brasília 50 anos – Meio Século da Capital do Brasil é uma megaexposição de artes visuais, que tem como grande objetivo disseminar a cultura e a diversidade brasileira, contando a história de Brasília, como sua criação, arquitetura, cultura e paisagem.

Brasília 50 anos 

É uma realização da Artetude Cultural e tem a curadoria de Danielle Rocha Athayde, que cursou Gestão Cultural, Patrimônio, Turismo e Natureza no Instituto de Investigação José Ortega y Gasset, em Madri, e apresentou o projeto da exposição como tese de mestrado. Depois de ter o trabalho aprovado com honra, Danielle levou uma proposta ao Ministério da Habitação de Madri, que resolveu apoiar o projeto. A exposição foi incluída, pela ministra da Habitação da Espanha, Beatriz Corredor, no calendário das comemorações do Bicentenário da Independência das Repúblicas Latinoamericanas.

A exposição começa com uma linha do tempo, que tem como marco inicial o ano de 1753, quando surgiu a ideia de levar a capital do Brasil para o interior do País e vai até a atualidade. Depois seguem seis blocos temáticos, que mostram toda a riqueza da cidade e sua história. O evento também apresenta um ciclo de cinema sobre a cidade.
Entre as atrações da exposição destacam-se:

Maquete itinerante de Brasília 

Obra de autoria do arquiteto e reconhecido maquetista Antonio José Pereira de Oliveira, que entre inúmeros trabalhos também assina a maquete do Plano Piloto de Brasília, exposta no Espaço Lúcio Costa, na capital federal, e a maquete do Projac, da Rede Globo, no Rio de Janeiro (RJ). A maquete representa fielmente toda a arquitetura e urbanismo de Brasília no início do ano de 2010. As principais diferenças entre a antiga maquete e a atual são os limites ampliados da área abrangida e o método de construção. O projeto prescinde dos métodos artesanais tradicionalmente usados na confecção de maquetes, utilizando pela primeira vez todos os recursos proporcionados pela informatização, por meio da elaboração das edificações em Autocad, como as imagens de satélite e a miniaturização automatizada.

Fotos aéreas – as fotos feitas por João Facó, em grande formato, darão aos visitantes da exposição a sensação de um voo por Brasília.

Fotos históricas - fotos do plano urbanístico original, primeiros planos e do arquivo público do Distrito Federal do acervo do Instituto Moreira Salles, fotografadas por Marcel Gautherot, um francês que se apaixonou pelo Brasil ao ler um livro de Jorge Amado. Também estarão expostas fotos do acervo da Diretoria de Patrimônio Histórico e Artístico de Brasília e de autoria de Mário Fontenelle, amigo pessoal do presidente Juscelino Kubitschek.

Brasília Monumento Histórico - fotos de Fabio Colombini, arquiteto e fotógrafo de renome internacional, que há 23 anos realiza produções especializadas em natureza e registra a rica biodiversidade da fauna e flora brasileiras, conciliando arte e ciência. Serão 34 imagens inéditas, sendo 26 ampliações coloridas (105 X 70 cm) e 8 ampliações em preto e branco (50 X 33 cm). Tais imagens foram produzidas ao longo de 20 dias, em três épocas diferentes do ano, com linguagem gráfica, visões amplas, fragmentadas, ângulos inusitados e surpreendentes, explorando os efeitos da luz, destacando a simplicidade de linhas e formas. São 28 imagens enfocando aspectos arquitetônicos, paisagísticos, urbanísticos e artísticos, que destacam o caráter modernista e planejado de Brasília e sua integração com o ambiente. Também compõem a mostra, 6 imagens abordando a natureza da região de Brasília.

Espaço dos protagonistas – áreas individuais dedicadas à história e realizações dos cinco principais protagonistas da criação de Brasília: Juscelino Kubitschek, Oscar Niemeyer, Lúcio Costa, Athos Bulcão e Burle Max.

Quatro visões do Planalto Central do Brasil - projeção de quatro vídeos sobre o Planalto Central e os temas: A natureza, O homem, A obra e A cidade. De autoria de Ronaldo Duque, cada vídeo tem a duração de 10 minutos.
Ao final da exposição, o visitante encontra um lounge-livraria com mais de 50 livros e catálogos sobre Brasília, todos disponíveis para leitura no local. Em todo espaço expositivo o público encontra áreas multimídias com muita tecnologia e interação. 
O público tem acesso gratuito em todos os locais por onde passará Brasília 50 anos – Meio Século da Capital do Brasil, que estima ser vista por 300 mil pessoas.

A próxima parada da exposição será em Lisboa, Portugal. 
 
Lisboa – Portugal
Data: 14 de dezembro de 2010 a 12 de janeiro de 2011
Local: Espaço Atmosferas na Etic (Escola Técnica de Imagem e Comunicação)


São Paulo ganha site inédito de indicações voltado para o consumidor do mercado de luxo

O mercado de luxo cresce sem parar na cidade de São Paulo, que possui inúmeras lojas, shoppings, restaurantes, concessionárias e muitos outros estabelecimentos voltados para o exigente público da classe A, seja ele morador ou turista. 
 
Para ajudar estes consumidores a encontrar com mais facilidade tudo o que a cidade tem de melhor a oferecer, acaba de entrar no ar o Justhebest, um inédito site de indicações com ampla cobertura de marcas e produtos badalados, serviços e entretenimento de alta qualidade.
 
O site entra no ar com mais de 2 mil indicações cadastradas, apresentando os estabelecimentos mais requintados da cidade em centenas de categorias.
 
A proposta do JustheBest é a de se tornar uma referência para quem deseja curtir toda a sofisticação de São Paulo. Além das indicações de locais e serviços, o público também tem à disposição as seções “Justhebest Recomenda”, “News”, com matérias especiais para o consumidor do mercado de luxo, e “A Semana”, trazendo dicas culturais de shows, peças teatrais, filmes, exposições, casas noturnas, entre outros.
 
Uma das capitais mais cosmopolitas da América Latina, São Paulo foi escolhida para ser a primeira cidade do mundo a contar com um site Justhebest. O objetivo da JustheBest.Com Corporation, empresa internacional que detém os direitos da iniciativa, é o de criar novas versões do site com conteúdos exclusivos nas principais capitais do país e também do exterior. 
 
As indicações das melhores marcas, produtos e serviços contidas no Justhebest são resultado de uma criteriosa pesquisa feita por uma equipe especializada. Vale lembrar que as empresas listadas no Justhebest são selecionadas por mérito e não pagam nada para constar na lista de indicações do site.

O levantamento permite identificar não apenas os locais mais em alta na cidade, como também os mais capacitados para oferecer a qualidade de atendimento que o público consumidor do mercado de luxo está acostumado.
Para conhecer mais detalhes do Justhebest, acesse: www.justhebest.com

CNT divulga 105ª Pesquisa CNT/Sensus

A Confederação Nacional do Transporte (CNT) divulga nesta quarta-feira (29), às 10h30, os resultados da 105ª Pesquisa CNT/Sensus. A menos de uma semana para o pleito eleitoral, o levantamento apresenta as intenções espontânea e estimulada de voto para a Presidência da República e também a opção de segundo turno com os dois candidatos melhor posicionados nas pesquisas.

Nesta edição, os entrevistados também foram perguntados se já haviam definido seu voto e que fato poderia fazê-los mudar de opção. O conhecimento do eleitor sobre os documentos necessários para votar foi outro assunto levantado pela amostragem.

A 105ª Pesquisa CNT/Sensus traz ainda a avaliação do eleitor sobre a propaganda eleitoral dos candidatos a presidente nas TVs e rádios, além da expectativa de vitória, com a consulta sobre qual candidato o eleitor acredita que vai ganhar a eleição, independente de seu voto.

As avaliações sobre o governo e a pessoa do presidente Lula são outros assuntos abordados pela sondagem. Foram entrevistadas duas mil pessoas em 136 municípios de 24 estados, entre os dias 26 e 28 de setembro de 2010.  

Selic deve permanecer no mesmo patamar até o final do ano


A projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano subiu de 7,47% para 7,53%, segundo relatório Focus, divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira, 27. Foi a quarta alta consecutiva.
De acordo com o professor de finanças da FGV-EAESP (Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas), Fabio Gallo Garcia, o desempenho da economia brasileira no segundo trimestre deste ano, acima do esperado, desencadeou essa projeção.
“Todo o indicativo que temos até o momento é de que o PIB em 2010 deve crescrer próximo a 8%. Os principais motivos que levam a essa expectativa são o desempenho do segundo trimestre do ano, acima do esperado com a manutenção do nível alto de renda; a redução dos índices de desemprego – agosto teve o menor índice de desemprego desde 1997 (comparando-se com o mesmo mês dos anos anteriores); o crédito em expansão; a alto nível de consumo, que se mantém embora em ritmo menos acelerado, por conta do fim da isenção de IPI e, por último, as compras de fim de ano que já devem começar”.
Sobre a expectativa para taxa Selic, Gallo diz que “os índices de inflação medidos pelo IPCA, o nível de consumo e outras variáveis macroeconômicas nos levam a crer na manutenção da taxa básica de juros da economia em 10,75%, ocorrendo alguma elevação dessa taxa somente em 2011”.

Dilma defende legado de Lula e não cita caso Erenice em comício final


A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, realizou nesta segunda feira seu último comício de campanha com um discurso de defesa do legado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e promessas de erradicar miséria no país e melhorar a vida da classe média.

Realizado no Sambódromo de São Paulo, o evento teve a participação de Lula e de diversos candidatos petistas. Nenhum deles, porém, fez menção direta aos casos envolvendo a violação de sigilo da Receita Federal e a queda da ministra-chefe da Casa Civil Erenice Guerra.

“Vamos derrotar o preconceito e vencer o medo de novo”, disse Dilma logo no início de seu discurso, às 20h30, justamente quando a chuva leve começou a virar temporal e centenas de pessoas passaram a deixar o Sambódromo, usando faixas e cartazes para se proteger da chuva.

A candidata se referia ao fato de ela poder se tornar a primeira mulher a presidir o país, mas também à candidatura de Netinho, que é negro e concorre a uma vaga do Senado pelo PC do B.
“Vamos eleger a maior prefeita que essa cidade já teve e também esse meu mano”, disse Dilma apontando para Netinho.

Dilma afirmou que todos tinham “um encontro com a democracia em seis dias” e pediu que eles mantivessem a serenidade, “porque ninguém pode tirar a gente do rumo”, e também determinação para sair às ruas buscar até o último voto.

Ela terminou seu discurso homenageando as mulheres do Brasil, inclusive a primeira-dama, dona Marisa, que ajeitava um boné vermelho do PT para tentar se proteger da chuva.

Discurso do Lula

O microfone passou então para o presidente Lula, que foi saudado aos gritos pela multidão antes mesmo de cumprimentar “minhas queridas companheiras.” As referências de Lula ao futebol e a diminuição da chuva voltaram a animar o público no Sambódromo.
Lula dedicou boa parte de seu discurso à capitalização da Petrobras, dizendo que acompanhou a operação, na sexta-feira, da Bolsa de Valores de São Paulo. “Quando eu era sindicalista, o pessoal da Bolsa tinha medo de mim”, brincou.

“Nunca antes no planeta Terra se viu uma capitalização como essa”, afirmou o presidente, apostando que em pouco tempo a empresa será a maior petrolífera do mundo – hoje está em segundo lugar, atrás da Exxon.
Lula disse ter orgulho “de ter aprendido com o radicalismo dos anos 70, 80 e 90” e lembrou da trajetória de Dilma: “Aos 20 anos, ela foi lutar pela democracia. E a luta dos que morreram será consagrada no dia 3.”

Aloízio Mercadante protagonizou um dos momentos mais divertidos do comício. Ao som do jingle da campanha, ele começou a dançar com Dilma e foi acompanhado por Lula e Marta, além de Netinho e outra petista. Depois da dança, ele condenou o apoio que seus adversários têm na imprensa. Fora do palco, ao menos dois militantes carregavam cartazes acusavam veículos de comunicação de mentirem.E assim terminou o último comício da Dilma...

Apoio de Rosso vale promessa vaga no TC-DF

A negociação que levou o governador Rogério Rosso a declarar apoio a Weslian Roriz, candidata ao governo do Distrito Federal, inclui a nomeação dele para o Tribunal de Contas. Há duas vagas no TC: uma de indicação da Câmara Legislativa e outra de escolha do governador – a que será aberta com a aposentadoria compulsória do Domingos Lamoglia, réu no inquérito 650, da operação Caixa de Pandora.

Amigos para sempre...Lindo!

Irã nega que tenha tomado decisão sobre condenada a apedrejamento

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Ramin Mehmanparast, afirmou nesta terça-feira (28) que o procedimento de análise do caso de Sakineh Mohammadi Ashtiani, condenada à morte por apedrejamento por acusações de homicídio e adultério, não está concluído.

A informação contradiz o procurador-geral do Irã, Gholam Hussein Mohseni Ejei, que anunciou nesta segunda-feira (27) que Sakineh tinha sido condenada à morte por enforcamento por causa de seu suposto envolvimento na morte do marido.
Em sua entrevista coletiva semanal, Mehmanparast disse que ainda não há uma conclusão sobre a condenação da iraniana.

- Os dois temas (a acusação de homicídio e a relacionada ao adultério) devem ser examinados. O procedimento judicial ainda não terminou.
Em julho, Teerã anunciou que a condenação à pena de morte, pronunciada em 2006 confirmada em apelação em 2007, havia sido suspensa e que o caso estava sendo reexaminado.

Em 2006, Sakineh foi condenada duas vezes à morte por dois tribunais diferentes de Tabriz (noroeste do país), em dois processos distintos, acusada de participação no homicídio do marido e de ter cometido adultério, em particular com o suposto assassino.

Um ano depois, a pena de morte por enforcamento pela participação no homicídio do marido foi comutada por dez anos de prisão por uma corte de apelações, mas a execução por apedrejamento foi confirmada por outro tribunal de apelações no mesmo ano.

Fontes do governo iraniano repetem desde julho que a sentença de execução por apedrejamento está suspensa, em resposta à pressão internacional em defesa da condenada.

segunda-feira, setembro 27, 2010

Protesto na Esplanada dos Ministérios

O mineiro André Luiz dos Santos chegou hoje à Brasília depois de 15 horas de viagem de ônibus, fixou cartazes de protesto e está “crucificado”, desde  às 7h desta segunda-feira (27/9), em frente ao Congresso Nacional.

André carrega nas costas uma cruz de 50 kg para protestar contra o Supremo Tribunal Federal (STF). Ele reclama do fato de os ministros do STF não terem tomado uma definição sobre a aplicação da Lei da Ficha Limpa.Será que agora vai?

Documentário sobre o Fernando Henrique Cardoso - Veja os horários!

The former guerrilla set to be the world's most powerful woman

Brazil looks likely to elect an extraordinary leader next weekend
By Hugh O'Shaughnessy
 
The world's most powerful woman will start coming into her own next weekend. Stocky and forceful at 63, this former leader of the resistance to a Western-backed military dictatorship (which tortured her) is preparing to take her place as President of Brazil.

As head of state, president Dilma Rousseff would outrank Angela Merkel, Germany's Chancellor, and Hillary Clinton, the US Secretary of State: her enormous country of 200 million people is revelling in its new oil wealth. Brazil's growth rate, rivalling China's, is one that Europe and Washington can only envy.

Her widely predicted victory in next Sunday's presidential poll will be greeted with delight by millions. It marks the final demolition of the "national security state", an arrangement that conservative governments in the US and Europe once regarded as their best artifice for limiting democracy and reform. It maintained a rotten status quo that kept a vast majority in poverty in Latin America while favouring their rich friends.(The Independent de 26/09/2010)

Acusada de adultério será enforcada e não apedrejada, diz agência iraniana

O procurador-geral do Irã, Gholam Hussein Mohseni Ejei, anunciou nesta segunda-feira (27) que Sakineh Mohamadi Ashtiani, a mulher iraniana acusada de adultério e cumplicidade no assassinato de seu marido, foi condenada à morte por enforcamento pelo segundo crime.

Em declarações divulgadas pela agência de notícias privada e não oficial Mehr, Mohseni Ejei explicou que, "de acordo com a decisão do tribunal, Sakineh foi acusada de assassinato e condenada por este delito".

Segundo a agência, a decisão do tribunal suspenderia a execução de Sakineh Ashtiani por apedrejamento, mas não a livraria da pena de morte, já que o assassinato no Irã é punido com a forca.

"A questão não deve ser politizada. O Poder Judiciário não pode se deixar influenciar pela campanha empreendida no Ocidente", acrescentou o procurador, segundo a agência.
O Irã é um dos países que aplica mais penas de morte no mundo.

Bom saber...

Para analistas, Brasil em alta passa por 'renascimento' na Europa em crise

O novo presidente brasileiro, que vai assumir o poder no dia 1º de janeiro de 2011, encontrará uma fase atípica nas relações entre Brasil e Europa.
O Brasil atravessa um momento de otimismo nas relações internacionais, com boas perspectivas de crescimento econômico e desenvolvimento. Já a Europa se recupera com grandes dificuldades do forte impacto da crise econômica global, enquanto enfrenta problemas no seu processo interno de integração, no âmbito da União Europeia.

Para diferentes analistas e diplomatas ouvidos pela BBC Brasil, os momentos distintos vividos por Brasil e Europa apresentam riscos e oportunidades para os brasileiros nas relações entre os dois lados.
Por um lado, o novo governo pode se aproveitar do aumento do interesse do interesse europeu nas relações com o Brasil para ampliar seus interesses econômicos e políticos na região.

Já para alguns analistas, o fato de a Europa estar passando por uma crise pode dificultar o avanço em negociações – como no comércio, por exemplo – já que os governos europeus estariam mais enfraquecidos internamente, precisando agradar a grupos que fazem lobby por maior protecionismo.

Renascimento brasileiro

O Brasil passa por uma espécie de "renascimento" na Europa, que é consequência da ascensão dos países emergentes na economia global, de acordo com alguns dos analistas. Entre os emergentes, o Brasil recebe mais investimentos diretos europeus do que a China e a Índia somadas.

"O mundo está passando por mudanças muito significativas. E o traço mais característico é a relevância acentuadamente maior dos países em desenvolvimento, que é de onde vem hoje a maior parte da riqueza adicional no mundo", afirma o embaixador brasileiro em Londres, Roberto Jaguaribe.

Jaguaribe passou os últimos anos em Brasília, onde trabalhou no setor do Itamaraty responsável pelas relações com o mundo emergente. No mês passado, ele assumiu a embaixada brasileira na Grã-Bretanha, que, segundo ele, é um dos países europeus mais atentos para a mudança de status do Brasil no cenário internacional.

"A América Latina e o Brasil foram os espaços geográficos mais esquecidos da política externa do Reino Unido dos últimos 50 anos", afirma Jaguaribe. "Agora se vê um renascimento de interesse aqui – pela América Latina, em geral, e pelo Brasil, em particular."
Em julho, o ministro britânico das Relações Exteriores, William Hague, incluiu o Brasil entre as prioridades do novo governo do primeiro-ministro David Cameron.

"Agora o Brasil virou moda na Europa. Antes todos olhavam muito para a China e para a Índia, agora todos falam no Brasil. Vamos ver se essa 'moda Brasil' vai durar", diz Alfredo Valladão, presidente do conselho consultivo da EUBrasil, entidade que promove a aproximação entre Brasil e União Europeia.

Interesses do Brasil

Nos últimos anos, o Brasil não conseguiu ampliar as condições de comércio com a União Europeia, depois que as tentativas de se firmar um acordo comercial do bloco europeu com o Mercosul fracassaram, por falta de concessões dos dois lados.

No entanto, os analistas apontam que mesmo com o fracasso no acordo comercial, o Brasil ampliou seus interesses na Europa em outras esferas, sobretudo no campo da governança global.
O país foi chamado como convidado para todas as reuniões do G8 – grupo dos países ricos do mundo mais a Rússia, integrado por quatro potências europeias (Grã-Bretanha, França, Itália e Alemanha). Após a crise econômica mundial de 2008, o G8 foi gradualmente perdendo destaque em relação ao G20 – que inclui o Brasil.

Para a professora da UERJ Miriam Saraiva, especialista em relações Brasil e Europa, os países europeus têm um papel importante no esforço de ascensão internacional do Brasil.
"Durante o governo Lula, o Brasil buscou uma aproximação com países europeus para tentar influir sobre a ordem internacional. Nesse esforço, os países europeus têm um lugar de destaque para puxar o Brasil para as negociações mais importantes", afirma Saraiva.

Chavismo vence eleições, mas perde maioria de dois terços no Parlamento

O governo do presidente Hugo Chávez conquistou a maioria das vagas nas eleições para o Parlamento realizadas no domingo, mas perdeu a maioria qualificada, o que levará a base governista na Assembleia Nacional a ter de negociar com a oposição a aprovação de projetos de leis.

De acordo com o Conselho Nacional Eleitoral, o partido governista PSUV conquistou 95 cadeiras das 165 em disputa. A oposição, por sua vez, ficou com 61 vagas, mais de um terço das composição da Casa. O partido dissidente do chavismo, PPT, obteve duas vagas. Ainda estão por ser contabilizados os votos de outros sete postos que ainda devem ser anunciados nesta segunda-feira.

A participação dos eleitores foi de 66,45%, uma das mais altas da história para eleições legislativas.
"Nós alcançamos um importante resultado eleitoral, mas não foi possível conseguir os dois terços. Temos por enquanto 95 deputados, uma maioria contundente", afirmou o dirigente do PSUV Aristobulo Isturiz, diante de milhares de simpatizantes do governo, que pediam a presença de Chávez e esperavam o anúncio de uma vitória mais ampla. O presidente venezuelano, porém, não apareceu.

"A meta não foi alcançada, mas esse esforço nos reafirma como a primeira força política do nosso país", afirmou Isturiz, em um brevíssimo discurso.

Twitter

Minutos depois, Chávez escreveu em seu perfil no twitter: "Socialismo bolivariano e democrático. Devemos continuar fortalecendo a revolução. Uma nova vitória do povo, parabéns", escreveu o presidente.
Apesar disso, os resultados não correspondem às expectativas do governo, que horas antes, extra-oficialmente, comemorava a conquista de pelo menos dois terços da Assembleia Nacional.
O governo buscava manter a maioria absoluta na casa, de pelo menos dois terços das cadeiras do Parlamento, para poder avançar com as reformas do projeto da revolução bolivariana, sem ter de negociar com a oposição.

O resultado é uma "derrota" para governo, na opinião do analista político Javier Biardeau, professor da Universidade Central da Venezuela.
"É uma derrota política que aponta mudanças no perfil político com que se vinha governando", afirmou.(BBC)

domingo, setembro 26, 2010

Curtas de hoje...

O ex-ministro Fernando Lyra acha que Armando Monteiro Neto (PTB) se elegerá senador, aposentando Marco Maciel.
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DF: Marina abre para Serra e lidera entre eleitores de nível superior e renda elevada.
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Oposição tenta recuperar espaço em eleições legislativas na Venezuela.
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'IstoÉ' revela que ex-ministro de Lula é investigado por lavagem de dinheiro.
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Heloisa Helena (PSOL) está em terceiro nas pesquisas para o Senado, em Alagoas. 
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Chávez, Ahmadinejad, Manuel Zelaya, Fidel Castro, Daniel Ortega, o casal Kirchner e todos os guerrilheiros das Farc têm certeza de que o Oscar vai para... “Lula, o filho do Brasil”. Além do próprio Lula.
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Weslian Roriz não queria ser candidata a governadora, em lugar do marido. Até chorou, diante de tanta insistência, mas acabou cedendo.

Serra diz não precisar de Marina

O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, acredita que não depende da ajuda da presidenciável Marina Silva (PV) para chegar ao segundo turno contra Dilma Rousseff (PT). – Cada candidato merece respeito, faz a sua campanha e procura a vitória. Ninguém fica esperando ajuda de ninguém – afirmou Serra.

Na última pesquisa Datafolha, Marina cresceu no Rio e no DF, reduzindo a frente de Dilma em relação à soma dos concorrentes.

Essa situação favorece Serra, segundo colocado nas pesquisas. Um segundo turno, disse ele, vai permitir que o eleitor possa “saber, conhecer e comparar melhor” os dois candidatos que forem mais votados.

Serra, na sexta-feira, foi a Minas 18 dias após sua última visita – estava insatisfeito por achar que o PSDB-MG se empenha menos do que ele gostaria. Ele teve a companhia do ex-presidente Itamar Franco (PPS), candidato ao Senado.

Itamar só estivera com ele em 30 de julho, em BH, quando formalizou seu apoio justificando que seu candidato a presidente era Aécio Neves, mas que, sendo “homem de partido”, apoiaria Serra.

O evento em Diamantina teve ainda a presença de Aécio, candidato ao Senado, e Antonio Anastasia, que tenta se reeleger governador.Se o Serra falou mesmo isso, falou besteira!Orgulho nunca levou ninguém a parte alguma...

Oposição tenta recuperar espaço em eleições legislativas na Venezuela

   
Mais de 17 milhões de venezuelanos vão às urnas neste domingo para eleger 165 membros da Assembléia Nacional, unicameral, para a legislatura 2011-2016.
Governo e oposição se prepararam para a disputa antevendo que o futuro político do país dependerá em grande medida dos resultados desta eleição.

Embora o pleito seja legislativo, a constante presença do presidente Hugo Chávez na campanha tem levado analistas a ver a disputa como um plebiscito para ratificar ou exigir mudanças no projeto chavista de "socialismo do século 21".

Como a oposição boicotou as eleições de 2005, retirando-se da disputa após apontar falta de transparência por parte das autoridades, nos últimos cinco anos a Assembleia foi dominada pelo partido do presidente.
O bloco antichavista só ganhou uma representação minoritária anos mais tarde, à medida que alguns deputados mudavam de lado.

Ainda assim, o governo tem gozado de uma sólida maioria, que garantiu a aprovação com folga de projetos de leis propostos pelo Executivo.

Na Venezuela, esta legislatura ficou conhecida como rojo-rojito (vermelha-vermelhinha, em tradução livre), uma alusão à cor que identifica o Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), de Chávez.(BBC)

sábado, setembro 25, 2010

Crise atinge ainda mais da metade das indústrias, diz pesquisa da CNI

Os efeitos negativos da crise econômica mundial, que atingiu o Brasil de fins de 2008 até o final do ano passado, ainda afetam 59% das indústrias do país. Esses impactos são sentidos, sobretudo, na redução das exportações e na maior dificuldade de acesso ao crédito, revela a Sondagem Especial – A Indústria antes e depois da crise, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta quinta-feira, 23 de setembro.

De acordo com o estudo, a questão do crédito foi importante na decisão das empresas de retomar os investimentos planejados. Entre as indústrias que não retomaram os investimentos e que buscaram crédito, 59% consideram que o acesso a empréstimos está mais difícil que antes da crise. Já entre as empresas que retomaram os investimentos, apenas 27% afirmaram que a obtenção de financiamento está mais difícil.

Pela ótica das indústrias afetadas negativamente pela crise, 35% responderam que o acesso ao crédito continua mais difícil do antes da crise. No entanto, para 51% delas, a facilidade de obtenção de recursos hoje é igual à observada anteriormente à crise.

Em relação às exportações, 51% das empresas exportadoras afirmaram que a demanda externa por seus produtos é menor do que antes da crise. Para pelo menos 70% das indústrias dos setores de couros, madeira e máquinas e materiais elétricos que exportam, as vendas ao mercado externo diminuíram em relação ao período pré-crise.

INADIMPLÊNCIA 

A situação financeira é semelhante ou melhor hoje para 63% das empresas afetadas pela crise. Para 37% delas, a situação é pior. A inadimplência no mercado se mantém igual ao período pré-crise para 64% das indústrias e cresceu para 24%. Nos setores farmacêutico, edição e impressão e borracha, a inadimplência aumentou para, pelo menos, 40% das empresas.

Para 68% das empresas que sentiram os efeitos negativos da crise, a demanda interna é maior hoje ou permanece inalterada em relação à fase pré-crise, enquanto que para 32% o mercado doméstico se reduziu. A produção aumentou ou permanece a mesma para 63% das empresas e diminuiu para 36% delas. Em relação ao número de empregados, 69% responderam que houve crescimento ou se manteve estável, enquanto que para 27% houve redução.

Do total de empresas ouvidas pela pesquisa, 72% responderam que foram afetadas pela crise. Dessas, 90% afirmaram que o impacto foi negativo. Para 20 dos 27 setores da indústria de transformação analisados, os impactos da crise ainda não foram totalmente superados. Os setores que se declararam mais afetados foram calçados, couros, madeira e móveis.
A Sondagem Especial foi realizada de 30 de junho a 20 de julho último com 1.353 empresas, das quais 771 pequenas, 393 médias e 189 de grande porte.

A desbancarização é tão grave quanto a falta de saneamento básico

A revista “Por Sinal” do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central -  SINAL traz uma matéria ignorada por grande parte da sociedade: a exclusão bancária. A reportagem mostra que há uma enorme concentração de agências nas 27 capitais do país, enquanto outros 428 municípios não têm nenhuma. 

Isso torna um verdadeiro drama até o pagamento de programas sociais pelo governo. Muitos brasileiros que recebem o Bolsa-Família perdem parte do benefício para intermediários que cobram para retirar o dinheiro nas cidades vizinhas que dispõem de agências bancárias. 

As classes D e C, que começam a entrar mais no mercado de consumo, também são surpreendidos por spreads e tarifas extorsivos. Com um sistema sofisticado e caro para a maioria, a exclusão bancária penaliza milhões de brasileiros. Hoje, há uma agência para cada 425 quilômetros quadrados. Para o SINAL e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA, a desbancarização é tão grave quanto a falta de saneamento básico.

Carta de Roriz aos eleitores do DF

Minha ficha é limpa e minha consciência mais limpa do que a consciência dos que me acusam sem provas; e até mesmo do que a de alguns juízes que me julgaram apenas com base em sofismas, muito mais apegados às luzes dos holofotes do que ao espírito das leis.

Para isso valeu tudo: rasgaram a Constituição; jogou-se no lixo os princípios gerais do Direito; construíram interpretações, e, no meu caso particular, ignoraram que nunca foi aberto contra mim qualquer processo com base “quebra de decoro parlamentar” e jamais sofri condenação transitada em julgado em qualquer esfera do Judiciário.

Do que me acusam? Nunca avancei sobre o patrimônio público, nunca sujei minha mão na lama onde chafurdam os corruptos que infelicitam Brasília e o Brasil. Meu patrimônio, graças a Deus, tem a marca da honradez de uma família que há mais de século nesta região fez do trabalho honesto seu meio de vida.

Os antigos “ermos e gerais” que hoje hospedam o centro dos Três Poderes eram fazendas de meus pais e avós, do meu sogro, onde, menino ainda, com os mais velhos, saía para o campeio, dormindo ao relento, comendo frugalmente, como todos os sertanejos de então, enfrentando as intempéries da natureza hostil, demorando às vezes mais que semana para a volta ao lar.

Talvez, venham dessas raízes, esse apego e amor intenso por Brasília e nosso povo que me enche a alma e os sentidos, me tornando escravo do desejo de resgatá-la do caos em que se encontra, preparando-a para o futuro dos próximos 50 anos, com melhora radical na qualidade de vida de nossa gente, principalmente dos mais humildes, que sempre se constituíram na razão maior da minha vida pública.

Os meus adversários chegam ao absurdo de dizerem que enchi Brasília de favelas, quando, na verdade, fiz aqui reforma urbana, erradicando favelas e dando dignidade, endereço e cidadania a centenas de milhares de famílias. De toda a imensidão de obra que construí como a Ponte JK, o metrô e a Usina Hidrelétrica de Corumbá IV, a reforma urbana é a que mais me gratifica e envaidece.
Tentam, de todas as maneiras de me impedir de ser candidato. Criaram novas leis, novas regras e sequer decidiram sobre elas, numa atitude medrosa. Me tornaram vítima de uma brutal injustiça! O povo reconhecerá isso e dará a resposta nas urnas.

Em respeito a Democracia, a eleição correrá em meu nome e o povo de Brasília me honrará, elegendo Governadora minha amada esposa, companheira de cinqüenta anos, Weslian Roriz. Competente, honrada, humana e digna. Estarei com ela a cada minuto, como ela a cada minuto sempre esteve comigo, e foi a grande responsável pela alta dose de humanismo dos quatro períodos de governo que chefiei.

Peço ao povo que nos dê também maioria nas Câmaras Distrital e Federal, além de consagrar a eleição dos dois Senadores: Maria Abadia e Alberto Fraga. A vitória contra meus adversários me lavará a alma das injustiças que sofri, e fará com que eu não tenha que repetir o grito de revolta do grande humanista Camus: “O pior dos tormentos humanos é ser julgado sem lei.”

Esmeralda gigante encontrada na Bahia é disputada em processo de US$ 372 mi nos EUA

 
Uma esmeralda gigante descoberta na Bahia é o objeto de uma disputa judicial em Los Angeles, Estados Unidos, onde um juiz está analisando o caso para decidir a quem pertence a gema.
A pedra de 360 kg, um dos maiores minérios preciosos já escavados do mundo, é avaliada em US$ 372 milhões.

Uma das partes do processo, Anthony Thomas, diz que comprou-a por US$ 60 mil de um negociante de pedras preciosas na Bahia pouco após ela ser descoberta, em 2001.
Thomas alega que, após fazer os devidos acertos para despachá-la para os Estados Unidos, foi enganado e levado a crer que a esmeralda fora roubada.

A esmeralda reapareceu pouco antes do Natal do ano passado. E pelo menos cinco partes reclamam a sua propriedade.
Segundo o site Courthouse News Service, há pelo menos duas outras versões para o que ocorreu com a peça.

Uma delas é mantida pelo negociante de jóias Ken Conetto, de San José, na Califórnia, que alega ter acertado com os proprietários originais da esmeralda, Élson Alves Ribeiro e seu sócio Ruy Saraiva, a responsabilidade por vender a pedra nos EUA. O lucro seria dividido entre os envolvidos no negócio.

Segundo o Wall Street Journal, a peça foi enviada em 2005 para Conetto em San José. De lá, ele enviou a gema para Nova Orleans, onde julgava ter encontrado um comprador.

No entanto, o furacão Katrina inundou o galpão onde a gema estava guardada e a venda nunca foi concluída.
Outra parte no processo alega ter recebido a gema de um negociante como garantia para uma operação de venda de diamantes pagos e nunca recebidos. Para saldar o negócio, ele teria retirado a pedra do depósito em que ela estava guardada e tentava vendê-la quando a polícia entrou no caso.

Uma foto divulgada em 2008 pelo xerife de Los Angeles mostra a pedra bruta, negra, da qual saem grossos cilindros verdes. Especialistas dizem que minerais como esse, em estado bruto, são extremamente raros.
O juiz do Superior Tribunal de Justiça de Los Angeles, John A. Kronstadt, disse que tomará a decisão sobre a propriedade da pedra apenas depois de avaliar uma a uma as alegações de propriedade da esmeralda baiana.(BBC)

A jornal, FHC diz que oposição 'errou ao mitificar Lula'


Em entrevista ao jornal britânico Financial Times, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso critica a oposição por "mitificar" o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Na entrevista, ele admite ainda que a candidata oficial, Dilma Rousseff, é a mais provável vencedora das eleições presidenciais do dia 3 de outubro.

Em artigo de página inteira publicada na edição deste sábado do diário financeiro, FHC diz, entretanto, que "Lula não é nenhum revolucionário".
"É um Lech Walesa que deu certo", afirma, referindo-se ao sindicalista que presidiu a Polônia comunista durante a transição para o capitalismo, terminando seu governo com popularidade em baixa. "Eu fiz as reformas. Ele surfa na onda", disse FHC.

O artigo é parte da seção "Um almoço com o FT". O correspondente narra o encontro que teve com FHC a três semanas das eleições no restaurante Carlota, em Higienópolis, bairro onde vive o sociólogo.
Para o jornal, "embora tanto o mundo quanto o Brasil tenham se apaixonado por seu sucessor, o presidente Lula, Cardoso é o homem amplamente creditado, pelo menos no exterior, com o estabelecimento dos fundamentos do boom" que marcou os últimos anos da economia brasileira.

FHC, ministro da Fazenda durante o plano real, que pôs fim a décadas de hiperinflação no Brasil em meados dos anos 1990, é descrito pelo FT como o responsável por colocar o "B" na sigla Bric – cunhada pelo Banco Goldman Sachs em 2001 e hoje uma espécie de marca para se referir às principais potências emergentes (Brasil, Rússia, Índia e China).

Ao jornal britânico, FHC disse que conseguiu "fazer o Brasil avançar" durante sua gestão; já o governo Lula, opina, "anestesiou" o Brasil. O ex-presidente diz que durante sua gestão havia muita discussão sobre como levar as reformas adiante e reduzir o custo Brasil. "Depois elas (as discussões) pararam", afirmou.
Quando a entrevista se encaminha para as eleições de 3 de outubro, relata o FT, o ex-presidente revela "frustração" em seu tom de voz.

"A oposição errou", diz. "Permitimos a mistificação de Lula. Mas Lula não é nenhum revolucionário. Ele saiu da classe trabalhadora e se comporta como se fosse parte da velha elite conservadora."
"Eu sugiro que nós já sabemos quem vai ganhar as eleições", escreve o repórter do jornal. "'Sim', admite FHC - Dilma Rousseff, a candidata do Partido Trabalhista de Lula."
Questionado sobre como crê que Lula será lembrado pela história, FHC responde: "Acho que será lembrado pelo crescimento e pela continuidade, e por colocar mais ênfase no gasto social".

'Herdeiro'

Em uma nota ilustrativa na mesma página, como parte da mesma reportagem, o criador da sigla Bric, o economista-chefe do Goldman Sachs, Jim O'Neill, se questiona se Lula poderia ser "um descendente de Cardoso em uma fantasia engenhosa".
Ele argumenta que um dos méritos de Lula foi manter as políticas econômicas da era FHC, em especial as metas de inflação e o regime de flutuação do real.

"Lula quer ser visto como o líder mais bem sucedido do G20 na última década. Mas às vezes paro e me pergunto se ele não seria um descendente direto de Cardoso em uma fantasia engenhosa. Pois foi muito do que ele herdou de Cardoso que deu a Lula a plataforma de tal sucesso", escreve O'Neill.
Para o economista, a inteligência de Lula foi "manter muito do que herdou". "Outro fator de sucesso de Lula tem sido sua sintonia com as massas, o que lhe permitiu traduzir os benefícios da estabilidade para muitos", escreveu O’Neill.(BBC)

sexta-feira, setembro 24, 2010

Seis por meia dúzia!



O ex-candidato ao governo do Distrito Federal pelo PSC, Joaquim Roriz, convocou a imprensa esta tarde em sua residência em Brasília para apresentar sua esposa, Weslian Roriz, como a nova cabeça de chapa da coligação Esperança Renovada pelo governo do Distrito Federal.

Em mais de uma hora de discurso, Roriz assumiu a palavra por quase todo o tempo até mesmo no instante em que a nova candidata foi questionada sobre sua candidatura. "Meu marido é que sabe reponder", disse Weslian.

Somente ao fim do longo discurso de Roriz, a esposa do ex-governador deu uma breve declaração sobre o decisão de assumir a candidatura e o empenho a ser colocado caso na administração pública caso seja eleita.

"A proposta soou como uma declaração de amor", disse, ressaltando que não poderia recusar ao considerar o sofrimento do marido no processo de impugnação ao registro de candidatura do ex-governador.

Weslei não quiz entrar em detalhes sobre sua atuação caso venha a se eleger, mas destacou que quer se candidatar para "fazer o mesmo trabalho que o meu marido fez. Tenho coragem e tenho fé", afirmou.

Ao final de sua fala, a nova candidata da coligação Esperança Renovada ressaltou que foi uma das precursoras em trazer do Canadá os primeiros cães-guias para pessoas portadoras de deficiência visual.

No início da coletiva, Roriz fez questão de relatar seus 50 anos de trajetória na política brasileira. Ele disse que chegou a ocupar todos os cargos eletivos, com excessão da Presidência. Por várias vezes, Roriz alegou ter sido vítima de adversários políticos ao longo de sua trajetória política.

"Eu vejo hoje uma orquestração inteligente e muito bem montada para mudar o então regime democrático para o socialismo", afimrou Roriz ao se referir ao processo de impugnação.

Roriz aproveitou a situação para mencionar o resultado da votação da Lei do Ficha Limpa no Supremo Tribunal Federal (STF), ontem. "Minha ficha é limpa e minha consciência é mais limpa do que a dos que me acusam sem provas. Ela é até mesmo mais limpa do que a de alguns juízes que me julgaram apenas com base em sofismas, muito mais apegados às luzes dos holofotes do que ao espírito das leis."

Nos nove dias que restam para o primeiro turno das eleições, Roriz disse que irá apresentar a nova candidata da coligação para cada cidade do Distrito Federal

Sabe o que é 'Vandatismo'?

Acho que assim ele vai gostar!

Em debate sem confrontos, presidenciáveis falam de aborto, educação e pré-sal


Em um debate sem grandes confrontos ou polêmicas, os quatro candidatos à Presidência que lideram as pesquisas de opinião deram uma indicação do que pensam sobre temas como aborto, saúde e educação – e quais seriam seus projetos.

O formato do encontro, promovido por um grupo de entidades católicas coordenado pela Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), não permitiu perguntas entre os candidatos. Todos os questionamentos foram feitos pelos grupos promotores do evento e por entidades da sociedade civil.

Um dos principais temas da noite foi a prática do aborto no país. A pergunta foi dirigida à candidata Marina Silva (PV) e, de acordo com o sorteio do debate, a candidata Dilma Rousseff (PT) também pôde comentar. Com isso, Plínio e Serra não tiveram a chance de expor suas posições sobre o assunto.

Dilma, que lidera as pesquisas, disse ser "contrária" a essa prática. "Pessoalmente, não sou favorável ao aborto", afirmou a candidata do governo. "E também não sei se acho necessário ampliar os casos já previstos na lei. Não vejo muito sentido", acrescentou.

Também questionada sobre o assunto, a candidata Marina Silva (PV) seguiu a mesma linha, posicionando-se de forma desfavorável à prática do aborto.
Marina disse ainda que tem tentado "aprofundar" essa questão e tem pago "um preço" por isso. Ela negou que haja "conflito" entre a sua posição e a de seu partido, que tem defendido o aborto como uma prática "livre e segura".

"Façamos um plebiscito, para que a sociedade possa debater com clareza uma questão que é delicada", acrescentou a candidata do PV.

Pré-sal

Questionado sobre sua posição quanto à exploração do pré-sal, o candidato José Serra (PSDB) defendeu que seja criado um fundo com os recursos da exploração – e que esse dinheiro possa ser usado não apenas em educação, mas também no pagamento de aposentadorias.
"Sou a favor que se crie um fundo, que pode beneficiar a educação, a ciência e a tecnologia e os aposentados, como fez o Chile", disse Serra.

O tucano também chamou atenção para o aspecto econômico da exploração desse petróleo. "Temos de evitar aquele oba-oba, de que estamos ricos e não precisamos fazer mais nada", disse o candidato, mencionando o caso da Venezuela, que apesar de ter petróleo em abundância, "não se saiu bem", segundo ele.

Já o candidato Plínio de Arruda Sampaio, do PSOL, sugeriu "calma" no processo de exploração do pré-sal. Segundo ele, há ainda muitas "incógnitas" nesse área, como por exemplo o custo da perfuração.
"O que eu proponho? Calma nisso, estuda primeiro e depois vamos fazer um plebiscito", disse.
"Não podemos deixar que isso seja decidido agora, como faz o governo. Nossa posição é contrária à exploração imediata", acrescentou.

Educação

De alguma forma todos os presidenciáveis citaram a educação como "prioridade" caso fossem eleitos. A candidata Dilma Rousseff, por exemplo, disse que existe uma "deficiência" na oferta de creches para crianças de zero a quatro anos e que esse problema precisa ser "solucionado".
"Nessa fase, a cobertura de creches é de apenas 18%. Por isso defendo a criação de 6 mil creches", disse Dilma.

Também para Serra é "fundamental" investir nessa fase, que também representa "mais saúde" para as crianças.
A candidata Marina Silva colocou como prioridade de seu governo uma educação para uma "sociedade do conhecimento", com foco maior para o ensino público.

Já Plínio de Arruda Sampaio disse que, no programa de governo do PSOL, "a educação é pública" e prometeu desapropriar as escolas privadas. "Temos que fazer com que 10% do Produto Interno Bruto (PIB) vá para as universidades", disse.(BBC)

quinta-feira, setembro 23, 2010

O ministro das Finanças da Suíça, Hans-Rudolf Merz, teve um ataque de riso no Parlamento na quarta-feira e virou um sucesso na internet.

Colômbia diz ter matado chefe militar das Farc

 
Autoridades colombianas disseram nesta quinta-feira que o chefe militar das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), Jorge Briceño, conhecido como Mono Jojoy, foi morto em um bombardeio no departamento (Estado) de Meta, centro do país.
Atrás apenas de Alfonso Cano, Briceño seria o segundo na linha de comando das Farc, o maior grupo guerrilheiro da Colômbia.

Em Nova York, onde participa da Assembleia Geral da ONU, o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, afirmou que o bombardeio foi uma resposta a ataques recentes da guerrilha, que deixaram pelo menos 40 militares e policiais mortos nos últimos dias.

"É o golpe mais importante contra as Farc em toda a sua história, inclusive mais importante do que Raúl Reyes (ex-número 2 do grupo, morto num ataque em 2008), porque (Briceño) é o símbolo do terror que tanto mal fez ao nosso país.”

Diplomatas dos EUA se retiram durante discurso de Ahmadinejad na ONU


Diplomatas dos Estados Unidos e de outros países se retiraram do debate na Assembleia Geral da ONU nesta quinta-feira, depois de o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, ter sugerido em um discurso que os ataques de 11 de setembro de 2001 possam ter sido uma conspiração americana.

Em seu pronunciamento na 65ª Sessão da Assembleia Geral da ONU, em Nova York - local dos ataques de nove anos atrás -, Ahmadinejad disse que uma das teorias sobre o atentado é de que "alguns setores dentro do governo americano orquestraram o ataque".

"A maioria do povo americano, assim como muitas nações e políticos em todo o mundo, concordam com essa visão", disse o líder iraniano.

Ahmadinejad disse que queria propor a criação de um "grupo independente" para analisar o episódio do 11 de Setembro e "garantir que visões diferentes não sejam banidas da discussão no futuro".
O presidente disse ainda que sente muito pelos quase 3 mil mortos nos atentados, mas comparou o número de vítimas com os "centenas de milhares de mortos e milhões de feridos" nas guerras no Iraque e no Afeganistão.

Ahmadinejad também convidou especialistas, pesquisadores e institutos de pesquisas a participar de um encontro que o Irã vai promover para analisar o terrorismo e as maneiras de enfrentar o problema.

Programa nuclear

Antes mesmo da retirada das delegações em protesto, o discurso do líder iraniano estava um pouco esvaziado, já que muitas delegações participavam de uma reunião de cúpula no Conselho de Segurança, realizada no mesmo horário, para discutir o papel do órgão na manutenção da segurança e da paz mundial.
A presença de Ahmadinejad também provocou alguns protestos nas ruas próximas a ONU.

Em seu discurso, o presidente disse que seu país está pronto para voltar negociar seu programa nuclear. "O Irã sempre esteve pronto para o diálogo baseado no respeito e na Justiça", afirmou.
Pela manhã, o presidente americano, Barack Obama havia dito que os Estados Unidos e a comunidade internacional buscam uma solução para as diferenças com o Irã e que "a porta da diplomacia permanece aberta, caso o Irã decida atravessá-la".

Na quarta-feira, as potências que discutem a questão nuclear iraniana, reunidas no grupo chamado P5+1, já haviam divulgado uma declaração conjunta afirmando que quer o Irã de volta à mesa de negociações. No entanto, o grupo disse que não pretende suspender as sanções contra o país até que Teerã prove que seu programa nuclear é pacífico.

Ahmadinejad disse que aqueles que tratam a questão com "intimidações e sanções" estão destruindo "o que resta de credibilidade no Conselho de Segurança".

Acordo

A questão nuclear iraniana tem sido tema de vários encontros bilaterais em Nova York.
O Irã é alvo de sanções aprovadas pelo Conselho de Segurança para pressionar o país a interromper seu programa de enriquecimento de urânio. A quarta rodada de sanções foi aprovada em junho deste ano, apesar de voto contrário do Brasil.

Em maio, Brasil e Turquia haviam obtido um acordo com Teerã, na tentativa de evitar as sanções e buscar uma solução negociada para a questão.
O acordo, porém, foi rejeitado pelos Estados Unidos e seus aliados, que temem que o Irã planeje secretamente desenvolver armas nucleares.

Nesta quinta-feira, Ahmadinejad disse que o acordo ainda é válido e era resultado da "admirável boa vontade dos governos do Brasil e da Turquia".
Na quarta-feira, o presidente iraniano se reuniu com o chanceler brasileiro a portas fechadas. Em seu discurso na abertura da Assembleia Geral, pela manhã, Amorim já havia defendido o acordo obtido pelo Brasil.

"A despeito das sanções, ainda temos esperança de que a lógica do diálogo e do entendimento prevaleça", disse o ministro.
O presidente iraniano voltou a afirmar que o programa nuclear de seu país é pacífico e criticou as potências nucleares que proíbem outras nações de desenvolver esse tipo de energia, ao mesmo tempo que mantêm e aumentam seus arsenais.

Ahmadinejad disse que 2011 deve ser o ano do desarmamento nuclear e da energia nuclear para todos, e armas nucleares para ninguém.
O líder iraniano disse ainda que o poder de veto no Conselho de Segurança deve ser revogado e que a Assembleia Geral deveria ser a mais alta instância na ONU.(BBC)