O procurador-geral do Irã, Gholam Hussein Mohseni Ejei, anunciou nesta segunda-feira (27) que Sakineh Mohamadi Ashtiani, a mulher iraniana acusada de adultério e cumplicidade no assassinato de seu marido, foi condenada à morte por enforcamento pelo segundo crime.
Em declarações divulgadas pela agência de notícias privada e não oficial Mehr, Mohseni Ejei explicou que, "de acordo com a decisão do tribunal, Sakineh foi acusada de assassinato e condenada por este delito".
Segundo a agência, a decisão do tribunal suspenderia a execução de Sakineh Ashtiani por apedrejamento, mas não a livraria da pena de morte, já que o assassinato no Irã é punido com a forca.
"A questão não deve ser politizada. O Poder Judiciário não pode se deixar influenciar pela campanha empreendida no Ocidente", acrescentou o procurador, segundo a agência.
O Irã é um dos países que aplica mais penas de morte no mundo.
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