quarta-feira, março 24, 2010

Roriz sobre o encontro com FHC

“Recebi um telefonema do ex-ministro Eduardo Jorge informando-me de que o ex-presidente Fernando Henrique desejava encontrar-se comigo”. No encontro, Roriz diz ter dito duas coisas a FHC: que será candidato ao GDF e lidera as pesquisas e que estaria disposto a apoiar o candidato tucano à Presidência, como faz desde 1989. Confira a íntegra da nota:


“Jamais procurei ninguém. No mês passado, o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra, veio à minha residência no Parkway acompanhado do Vice-Presidente Executivo do PSBD nacional, o ex-ministro Eduardo Jorge, para me oferecer a legenda para uma aliança eleitoral no Distrito Federal em outubro próximo. 


Na ocasião respondi que essa aliança seria possível, sim, pela enorme admiração que tenho pelo ex-Presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, desde que, também, pessoas do partido a nível local envolvidas diretamente com a chamada Operação Caixa de Pandora, fossem afastadas dos cargos diretivos partidários.

Posteriormente, recebi um telefonema do ex-ministro Eduardo Jorge informando-me de que o ex-presidente Fernando Henrique desejava encontrar-se comigo. E que as bases para a aliança estavam aceitas.

Por intermédio dele, marcamos o dia e a hora, segunda-feira, 22, às 17hs, na residência do ex-presidente da República, em São Paulo, Higienópolis. Fui acompanhado do próprio Eduardo Jorge – com quem me encontrei no aeroporto de Congonhas - do meu assessor de imprensa, Paulo Fona, e da fotógrafa da minha equipe, Sheyla Leal.

Aceitei o convite porque, como já disse, tenho admiração, apreço, respeito e gratidão por tudo o que ele fez como Presidente da República para o Distrito Federal. A mais importante delas – a meu pedido -  foi a criação do Fundo Constitucional, que mantém a Saúde, Segurança e Educação com repasses automáticos.

No encontro disse, basicamente, duas coisas ao ex-presidente Fernando Henrique: a) que sou candidato a governador do Distrito Federal em outubro, que lidero todas as pesquisas de institutos nacionais e locais e que posso, então, ser governador pela quinta vez; b) transmiti a ele minha solidariedade aos ataques sofridos por ele pelo PT, partido que sou radicalmente contrário, e que - se fosse desejo dele – apoiaria em Brasília o candidato do PSDB à Presidência da República, em outubro, qualquer que fosse o nome, o que, aliás, já faço desde os tempos de Mário Covas, em 1989.

Quanto à aliança com o PSDB no Distrito Federal disse a ele que o partido poderia apresentar um candidato ao Senado, na composição da chapa majoritária. E que o nome de minha preferência pessoal é o da ex-governadora Maria de Lourdes Abadia.

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