Com um valor de 51.3 registrados em setembro, o número básico Índice de Atividades de Negócios, sazonalmente ajustado, para o setor de serviços do Brasil ficou abaixo da leitura de agosto (52.6) indicando uma desaceleração no crescimento da produção. No entanto, o índice manteve-se num nível indicativo de uma taxa moderada de expansão. O crescimento da produção no setor industrial brasileiro foi mais fraco do que o do setor de serviços, crescendo marginalmente apenas. Como consequência, o Índice Consolidado de Dados de Produção HSBC – Brasil baixou ligeiramente para 51.0 em setembro, a leitura mais baixa na sequência atual de quatorze meses de expansão.
Ganhos adicionais em volume de novos negócios sustentaram o aumento mais recente na atividade. A entrada de novos trabalhos para o setor brasileiro de serviços aumentou moderadamente e pelo décimo sexto mês em sucessão. Os relatórios indicaram que a melhoria na demanda do mercado e as expansões das empresas estiveram por trás do crescimento mais recente de novos trabalhos. Em comparação, o volume de novos pedidos recebido pelos fabricantes continuou a cair. O Índice Consolidado de Volume de Novos Negócios mostrou de um modo geral, uma taxa de crescimento modesta.
Um crescimento adicional modesto de novos trabalhos levou a um aumento marginal apenas nos negócios pendentes junto aos provedores brasileiros de serviços durante o período mais recente da pesquisa. O ligeiro acúmulo de pedidos em atraso contrastou com a tendência para as séries, que atualmente indica uma contração modesta de trabalhos em processamento ao longo dos vinte e três meses de sua história. Ao mesmo tempo, os fabricantes relataram uma redução modesta de negócios inacabados. O Índice Consolidado de Negócios Pendentes cresceu em relação a agosto, mas, como um todo, continuou a indicar uma contração fraca.
As empresas brasileiras de serviços contrataram pessoal adicional em setembro, para fazer frente às necessidades crescentes de negócios. Porém, o nível de emprego cresceu por um ritmo moderado apenas. A criação de empregos foi moderadamente mais fraca na indústria do que no setor de serviços. Refletindo os dados do setor, o Índice Consolidado de Emprego aumentou marginalmente e indicou outra expansão moderada de contratação no setor como um todo.
Os provedores brasileiros de serviços mencionaram mais um aumento nos seus custos médios de insumos no último mês do terceiro trimestre. A inflação de preço de insumos foi robusta, apesar de ter desacelerado-se pela taxa mais fraca em nove meses. As empresas atribuíram os custos mais elevados de insumos aos preços mais altos de matérias-primas e combustíveis, aliados aos custos maiores com pessoal. A inflação de preço de compras foi mais modesta no setor industrial, tendo desacelerado-se ainda mais em relação ao seu recorde de um ano e meio registrado em maio. Portanto, a leitura mais recente do Índice Consolidação de Dados de Preço de Insumos indicou uma taxa de inflação sólida.
De modo a repassar aos clientes as cargas mais elevadas de custos de insumos, as empresas brasileiras de serviços e indústrias aumentaram seus preços em setembro. A inflação de preços de produtos foi modesta nos dois setores. Como resultado, o Índice Consolidado de Produção indicou outra taxa moderada de aumento.
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