O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – inflação oficial utilizada pelo governo - fechou 2010 em 5,91%, 1,41 ponto percentual acima do centro da meta do governo, que era de 4,5%.
O grupo que apresentou a maior contribuição para o IPCA de 2010 foram os alimentos, que ficaram em média 10,39% mais caros durante o ano. Isto representa 2,34 pontos percentuais, ou 40% do índice do ano.
Entre os alimentos, os feijões tiveram a maior alta do ano, variando 51,49%. Já o preço do quilo da carne aumentou em média 29,64%, liderando a lista dos principais impactos para o índice (0,64 ponto percentual).
Os grupos de despesas com menores variações no IPCA em 2010 foram artigos de residência (3,53%), transportes (2,41%) e comunicação (0,88%).
A região metropolitana com maior IPCA em 2010 foi Belém, com 6,86%, seguida de Curitiba (6,71%) e Fortaleza (6,52%). As regiões pesquisadas com os menores índices foram Porto Alegre (5,14%), Goiânia (5,11%) e Recife (4,63%).
Em dezembro passado, o IPCA ficou em 0,63%, 0,2 ponto percentual abaixo do índice de novembro, que foi de 0,83%, e 0,26 ponto percentual acima de dezembro de 2009, quando foi de 0,37%.
O grupo alimentação e bebidas foi o responsável pela desaceleração do IPCA no último mês do ano, tendo passado de 2,22% em novembro para 1,32% em dezembro.
A inflação será um dos assuntos da primeira reunião ministerial do novo governo, no próximo dia 14. Segundo o ministro de Relações Institucionais, Luiz Sérgio, a presidente Dilma Rousseff pediu que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, faça uma exposição sobre a situação econômica do Brasil e do mundo.
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