A Embraer inaugurou hoje (21) sua primeira fábrica nos Estados Unidos, na cidade de Melbourne, na Flórida, e tem planos ainda mais ambiciosos. Se vencer uma licitação para fornecer aviões leves de combate para o Departamento de Defesa do país, o que deve ser decidido por volta de junho deste ano, a companhia irá também ter outra unidade em Jacksonville. "Nossos planos para os EUA não são de curto prazo, são de longo prazo", disse o presidente da companhia, Frederico Curado.
Mas o executivo reconhece que pode ser uma disputa difícil uma vez que seu principal concorrente é uma empresa americana, a Hawker Beechcraft. "Achamos que temos o avião (o modelo Super Tucano) perfeito para a missão que eles querem. Em termos de produto a gente está muito confortável, mas a gente tem que entender que também é uma decisão política", explicou.
Se vencer a disputa a Embraer irá fornecer até 200 aviões leves de combate ao Departamento de Defesa, num contrato de cerca de US$ 950 milhões, com início da produção prevista para 2012.
A fábrica em Melbourne é a primeira também sem parceria ou joint venture no mundo. Outra fábrica, em Évora, em Portugal, deve começar a produzir no ano que vem. A unidade americana fica nas imediações do aeroporto internacional de Melbourne onde serão fabricados inicialmente os jatos executivos Phenom 100.
Segundo Curado, muitos dos equipamentos usados na fabricação das aeronaves são dos EUA. "Faz todo sentido ter uma fábrica aqui", explicou. Os investimentos da nova unidade somaram cerca de US$ 50 milhões. A unidade também abrigará o centro mundial de atendimento ao consumidor.
De acordo com o presidente da Embraer, a fábrica deve atender o mercado dos Estados Unidos, mas também exportações. Curado disse que o local foi construído também para produzir a linha Phenom 300. "Vamos introduzir a linha Phenom 300 dependendo da evolução dos investimentos e também vamos ouvir nossos clientes", disse.
A nova fábrica tem 7.500 metros quadrados construídos, numa área de 14 mil metros quadrados, com capacidade para produzir até 80 jatos por ano. A produção deve começar em meados deste ano e o primeiro jato deve ser entregue até o final de 2011. A estimativa é de produzir 30 jatos em 2012 e 60 em 2013.
A fábrica deve empregar cerca de 200 empregados, 18 deles ex-funcionários altamente qualificados da Nasa. Todo o processo até a inauguração da planta levou três anos.
China
Sobre a fábrica da Embraer na China, Curado disse que o governo chinês ainda não decidiu se ela será fechada. A Embraer fabrica na China desde 2003 os aviões ERJ-145 em uma joint-venture com a Aviation Industries of China (Avic).
"Nós, Embraer e Avic, estamos trabalhando para não fechar a unidade e para viabilizar a continuidade. A vontade dos dois sócios é continuar, mas quem vai decidir é o governo chinês. Tem que ter paciência", afirmou. "Mas em abril faremos a última entrega e precisamos ter uma solução até lá", completou.(Agência Estado)
Mas o executivo reconhece que pode ser uma disputa difícil uma vez que seu principal concorrente é uma empresa americana, a Hawker Beechcraft. "Achamos que temos o avião (o modelo Super Tucano) perfeito para a missão que eles querem. Em termos de produto a gente está muito confortável, mas a gente tem que entender que também é uma decisão política", explicou.
Se vencer a disputa a Embraer irá fornecer até 200 aviões leves de combate ao Departamento de Defesa, num contrato de cerca de US$ 950 milhões, com início da produção prevista para 2012.
A fábrica em Melbourne é a primeira também sem parceria ou joint venture no mundo. Outra fábrica, em Évora, em Portugal, deve começar a produzir no ano que vem. A unidade americana fica nas imediações do aeroporto internacional de Melbourne onde serão fabricados inicialmente os jatos executivos Phenom 100.
Segundo Curado, muitos dos equipamentos usados na fabricação das aeronaves são dos EUA. "Faz todo sentido ter uma fábrica aqui", explicou. Os investimentos da nova unidade somaram cerca de US$ 50 milhões. A unidade também abrigará o centro mundial de atendimento ao consumidor.
De acordo com o presidente da Embraer, a fábrica deve atender o mercado dos Estados Unidos, mas também exportações. Curado disse que o local foi construído também para produzir a linha Phenom 300. "Vamos introduzir a linha Phenom 300 dependendo da evolução dos investimentos e também vamos ouvir nossos clientes", disse.
A nova fábrica tem 7.500 metros quadrados construídos, numa área de 14 mil metros quadrados, com capacidade para produzir até 80 jatos por ano. A produção deve começar em meados deste ano e o primeiro jato deve ser entregue até o final de 2011. A estimativa é de produzir 30 jatos em 2012 e 60 em 2013.
A fábrica deve empregar cerca de 200 empregados, 18 deles ex-funcionários altamente qualificados da Nasa. Todo o processo até a inauguração da planta levou três anos.
China
Sobre a fábrica da Embraer na China, Curado disse que o governo chinês ainda não decidiu se ela será fechada. A Embraer fabrica na China desde 2003 os aviões ERJ-145 em uma joint-venture com a Aviation Industries of China (Avic).
"Nós, Embraer e Avic, estamos trabalhando para não fechar a unidade e para viabilizar a continuidade. A vontade dos dois sócios é continuar, mas quem vai decidir é o governo chinês. Tem que ter paciência", afirmou. "Mas em abril faremos a última entrega e precisamos ter uma solução até lá", completou.(Agência Estado)
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