Após quase quatro meses com os relógios atrasados em uma hora nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país, os órgãos públicos federais economizaram R$ 36,1 milhões na conta de energia. O saldo representa uma economia de 7% na comparação com o horário brasileiro de verão entre outubro de 2009 e fevereiro de 2010. Naquele biênio, os órgãos dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário pagaram R$ 505,3 milhões em energia elétrica. Já no período do último horário de verão, que se encerrou no último sábado, foram R$ 469,3 milhões desembolsados.
Apesar da economia, nos últimos dez anos, foram gastos R$ 10,7 bilhões para arcar com as despesas de energia elétrica. E, desde pelo menos 2005, o gasto na administração federal supera a cifra de R$ 1 bilhão. Apenas no ano passado, o valor aplicado chegou a R$ 1,30 bilhão, o segundo maior montante pago desde o ano 2007, quando a União gastou R$ 1,34 bilhão, já descontada a inflação acumulada no período.
Em segundo lugar, está a conta do Ministério da Defesa, com R$ 290,7 milhões desembolsados com energia elétrica. A pasta arca com o consumo dos três comandos militares: Aeronáutica, Marinha e Exército. No total, o valor apontado refere-se à quase 700 unidades que integram as três Forças Armadas
Apesar da economia, nos últimos dez anos, foram gastos R$ 10,7 bilhões para arcar com as despesas de energia elétrica. E, desde pelo menos 2005, o gasto na administração federal supera a cifra de R$ 1 bilhão. Apenas no ano passado, o valor aplicado chegou a R$ 1,30 bilhão, o segundo maior montante pago desde o ano 2007, quando a União gastou R$ 1,34 bilhão, já descontada a inflação acumulada no período.
Entre 2001, ano em que ocorreu o apagão, e 2010 houve um aumento real de 66% na conta de energia dos órgãos públicos. A única tendência de queda verificada nos últimos dez anos foi entre 2007 e 2008, quando as despesas passaram de R$ 1,3 bilhão para R$ 1,2 bilhão.
No topo da lista dos órgãos que mais consumiram energia elétrica em 2010 está o Ministério da Educação (MEC), com pouco mais de R$ 334 milhões pagos. Os gastos da pasta correspondem à estrutura composta por Centros Federais de Educação Tecnológica (CEFETS), Escolas Agrotécnicas e universidades federais de todo o país. Vinculados a pasta da educação também estão autarquias e instituições como a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP), Fundação Joaquim Nabuco (FUNDAJ) e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
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