A chanceler alemã, Angela Merkel, anunciou nesta terça-feira a suspensão imediata e por três meses do funcionamento dos sete reatores atômicos mais antigos do país, após o acidente nuclear no Japão.
Pelo menos um deles não voltará a ser utilizado.
"Vamos iniciar uma análise da segurança de todas as centrais nucleares", explicou a chanceler após uma reunião de crise com os chefes de Governo dos estados regionais onde estão instalados os reatores nucleares.
Os reatores que entraram em serviço antes de 1980 serão detidos no período da moratória, até 15 de junho.
Sete reatores correspondem ao critério.
Neste contexto, as ações das empresas do setor de energia continuaram em queda na Bolsa de Frankfurt.
Diante dos alemães inquietos e em sua maioria contrários à energia nuclear, Merkel anunciou na segunda-feira a suspensão por três meses da decisão de seu governo de prorrogar o funcionamento das centrais nucleares para novas avaliações.
O setor nuclear representa 22% da produção de energia elétrica na Alemanha. Segundo o Greenpeace, as oito centrais mais antigas do país produzem apenas 5% da energia.
Segundo uma pesquisa do canal público ARD, feita após as explosões na central japonesa de Fukushima, 80% dos alemães são contrários à prorrogação do período de vida das centrais aprovado no ano passado pelo governo de coalizão de Merkel.
A chanceler insistiu na segunda-feira à noite que não havia "absolutamente nenhum tabu" sobre o futuro do setor nuclear, ao mesmo tempo em que descartou um recuo na decisão de prolongar, em média, por 12 meses a duração das centrais alemãs mais modernas.
A oposição social democrata (SPD) e os Verdes exigem o abandono da energia nuclear até 2020, como havia decidido em 2001 o governo do chanceler do SPD Gerhard Schröder.
Programas especiais, informações contínuas, suplementos de dezenas de páginas nos jornais: a catástrofe japonesa é acompanhada por milhões de alemães ansiosos. Mais de 100.000 protestaram na segunda-feira em 450 cidades do país, incluindo uma grande passeata em Stuttgart.
A demanda de contadores Geiger, um instrumento de medida da radioatividade, aumentou nos últimos dias, assim como a procura nas farmácias por pastilhas de iodo, recomendadas no caso de acidente nuclear.
A companhia aérea alemã Lufthansa anunciou nesta terça-feira que os voos para Tóquio foram desviados para Osaka e Nagoya.
Pelo menos um deles não voltará a ser utilizado.
"Vamos iniciar uma análise da segurança de todas as centrais nucleares", explicou a chanceler após uma reunião de crise com os chefes de Governo dos estados regionais onde estão instalados os reatores nucleares.
Os reatores que entraram em serviço antes de 1980 serão detidos no período da moratória, até 15 de junho.
Sete reatores correspondem ao critério.
Neste contexto, as ações das empresas do setor de energia continuaram em queda na Bolsa de Frankfurt.
Diante dos alemães inquietos e em sua maioria contrários à energia nuclear, Merkel anunciou na segunda-feira a suspensão por três meses da decisão de seu governo de prorrogar o funcionamento das centrais nucleares para novas avaliações.
O setor nuclear representa 22% da produção de energia elétrica na Alemanha. Segundo o Greenpeace, as oito centrais mais antigas do país produzem apenas 5% da energia.
Segundo uma pesquisa do canal público ARD, feita após as explosões na central japonesa de Fukushima, 80% dos alemães são contrários à prorrogação do período de vida das centrais aprovado no ano passado pelo governo de coalizão de Merkel.
A chanceler insistiu na segunda-feira à noite que não havia "absolutamente nenhum tabu" sobre o futuro do setor nuclear, ao mesmo tempo em que descartou um recuo na decisão de prolongar, em média, por 12 meses a duração das centrais alemãs mais modernas.
A oposição social democrata (SPD) e os Verdes exigem o abandono da energia nuclear até 2020, como havia decidido em 2001 o governo do chanceler do SPD Gerhard Schröder.
Programas especiais, informações contínuas, suplementos de dezenas de páginas nos jornais: a catástrofe japonesa é acompanhada por milhões de alemães ansiosos. Mais de 100.000 protestaram na segunda-feira em 450 cidades do país, incluindo uma grande passeata em Stuttgart.
A demanda de contadores Geiger, um instrumento de medida da radioatividade, aumentou nos últimos dias, assim como a procura nas farmácias por pastilhas de iodo, recomendadas no caso de acidente nuclear.
A companhia aérea alemã Lufthansa anunciou nesta terça-feira que os voos para Tóquio foram desviados para Osaka e Nagoya.
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