O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em seu discurso no Palácio do Planalto, em Brasília, disse hoje que "os Estados Unidos vão continuar trabalhando junto com o Brasil e com outras nações nas reformas que vão tornar o Conselho de Segurança da ONU mais eficaz, eficiente e representativo para poder levar adiante nossas visões compartilhadas de um mundo mais seguro e pacífico". Essa foi a única manifestação pública do presidente norte-americano em relação ao pleito do Brasil de obter um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU.
Poucos minutos antes, em discurso ao lado do presidente Obama, a presidente Dilma Rousseff reforçara essa intenção. "Não nos move o interesse menor de ocupação burocrática do espaço de representação. O que nos mobiliza é a certeza de que um mundo mais multilateral produzirá benefícios para a paz e harmonia entre os povos", disse Dilma.
A presidente destacou o forte valor simbólico da visita do presidente Obama ao Brasil, logo no início do governo dela, e chamou atenção para o fato de as duas maiores democracias da América terem ousado levar um afrodescendente e uma mulher aos seus mais altos postos.
Dilma dedicou boa parte de seu discurso a ressaltar a cooperação histórica entre os dois países, destacando as áreas de educação e inovação como questões-chave nas futuras parcerias. Mas não se furtou a citar pontos críticos da relação entre as duas nações, como o protecionismo norte-americano em relação a produtos exportados pelo Brasil, como etanol, suco de laranja e algodão, ou sobre os desequilíbrios nos mercados de moedas provocados pelos esforços dos EUA em se recuperarem da crise financeira global. Dilma também levantou preocupação com a lentidão das reformas dos organismos multilaterais. Mas Obama evitou esses temas ao discursar posteriormente.
Obama ressaltou a amizade de mais de dois séculos entre os dois países, o crescimento econômico e a posição de liderança mundial alcançada pelo Brasil, que, segundo ele, passou de receptor de ajuda externa a doador. O presidente dos EUA disse também que seu país quer ser "um grande cliente" de fontes de energia, citando as novas descobertas de petróleo no Brasil e o interesse de ambos os países em energia limpa.
Líbia
O presidente Obama disse que os EUA estão dispostos a agir e "de forma urgente" para a proteção do povo da Líbia e mencionou que após a aprovação por parte da ONU do emprego de "todos os meios necessários" para garantir a segurança dos civis, a secretária de Estado, Hillary Clinton, se juntou a uma coalizão internacional para discutir a aplicação da resolução.
Poucos minutos antes, em discurso ao lado do presidente Obama, a presidente Dilma Rousseff reforçara essa intenção. "Não nos move o interesse menor de ocupação burocrática do espaço de representação. O que nos mobiliza é a certeza de que um mundo mais multilateral produzirá benefícios para a paz e harmonia entre os povos", disse Dilma.
A presidente destacou o forte valor simbólico da visita do presidente Obama ao Brasil, logo no início do governo dela, e chamou atenção para o fato de as duas maiores democracias da América terem ousado levar um afrodescendente e uma mulher aos seus mais altos postos.
Dilma dedicou boa parte de seu discurso a ressaltar a cooperação histórica entre os dois países, destacando as áreas de educação e inovação como questões-chave nas futuras parcerias. Mas não se furtou a citar pontos críticos da relação entre as duas nações, como o protecionismo norte-americano em relação a produtos exportados pelo Brasil, como etanol, suco de laranja e algodão, ou sobre os desequilíbrios nos mercados de moedas provocados pelos esforços dos EUA em se recuperarem da crise financeira global. Dilma também levantou preocupação com a lentidão das reformas dos organismos multilaterais. Mas Obama evitou esses temas ao discursar posteriormente.
Obama ressaltou a amizade de mais de dois séculos entre os dois países, o crescimento econômico e a posição de liderança mundial alcançada pelo Brasil, que, segundo ele, passou de receptor de ajuda externa a doador. O presidente dos EUA disse também que seu país quer ser "um grande cliente" de fontes de energia, citando as novas descobertas de petróleo no Brasil e o interesse de ambos os países em energia limpa.
Líbia
O presidente Obama disse que os EUA estão dispostos a agir e "de forma urgente" para a proteção do povo da Líbia e mencionou que após a aprovação por parte da ONU do emprego de "todos os meios necessários" para garantir a segurança dos civis, a secretária de Estado, Hillary Clinton, se juntou a uma coalizão internacional para discutir a aplicação da resolução.
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