Reportagem afirma que 25% dos hackers nos EUA foram contratados pelo governo americano; ciberativistas querem cooperar para evitar longas penas.
Hackers e crackers são, em maioria, personagens anônimos que rondam o ciberespaço e são responsáveis por desde modificações em programas e sistemas operacionais para ajudar usuários, até ataques a sites e roubo de informações pessoais, como o recente caso da PlayStation Network, que prejudicou o vazamento de informações pessoais de mais de 100 milhões de usuários ao redor do globo.
Entretanto, no momento, as próprias organizações de hackers estão lidando com seus cavalos de Troia. O jornal britânico The Guardian publicou uma investigação revelando que este universo paralelo de mocinhos e bandidos de computadores está profundamente infiltrado pelo FBI e Serviço Secreto americano. De acordo com o veículo, de cada quatro membros, um colabora com órgãos do governo americano.
O jornal cita Eric Corley, personalidade do mundo hacker e responsável pela publicação americana 2600: the hacker quarterly, que afirmou que pelo menos 25% dos hackers americanos foram recrutados pelo governo americano “para funcionar como seus olhos e ouvidos”.
O atual desafio para o órgão federal de investigação, no entanto, é alcançar as comunidades formadas pelos chamados “hackativistas”, como o Lulz Security e o Anonymous, que reivindicaram a autoria de ataques conhecidos como os ataques à Nintendo e o roubo de dados da Sony BMG para o primeiro e investidas aos sites da Visa e Mastercard para o segundo.
Enquanto que o Lulz Security é um fenômeno mais novo, o Anoymous já está sobre pressão da agência há um certo tempo, pois é conhecido por outros feitos como o caso do CEO da HBGary, Aaron Barr, que teve mais de 50 mil e-mails pessoais vazados por afirmar que iria entregar os nomes dos líderes do grupo às autoridades. O jornal afirma ainda que o FBI possui dados de mais de 40 pessoas, que podem ser levadas à corte em um processo judicial.(IDG NOW)
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