O índice que mede a inadimplência do consumidor cresceu em maio 8,2% em relação ao mês anterior, segundo pesquisa divulgada nesta terça-feira pela consultoria Serasa Experian. Esta é a maior variação registrada desde março de 2010. Na comparação anual, o crescimento foi de 21,7%, e no acumulado do ano a alta é de 20,3%.
A dívida com os bancos foi a principal responsável pela alta do índice em maio, representando 55% de toda a variação. Todas as outras modalidades de inadimplência pesquisadas também sofreram altas nos índices. A dívida não bancária cresceu 5,1% no mês, enquanto que os cheques sem fundos e os títulos protestados apresentaram altas de 11,5% e 20,7%, respectivamente.
Segundo economistas da Serasa, a tendência de aumento na taxa básica de juros (Selic) e as medidas de contenção ao crédito colaboram para o crescimento do índice de inadimplência. Além disso, os gastos gerados com o feriado do Dia das Mães também contribuiu para a alta.
O valor médio dos cheques sem fundos teve crescimento de 6,7%, alcançando R$ 1.302,49, enquanto que os protestos tiveram alta de 10,2% (R$ 1.279,84), Por outro lado, o valor médio das dívidas com os bancos e não bancárias recuaram 3,8% (R$1.292,01) e 19,8% (R$314,74), respectivamente.(Serasa)
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