sexta-feira, fevereiro 03, 2012

Leilão do BC não impede quarta queda seguida do dólar

O dólar no mercado à vista fechou em baixa pelo quarto dia consecutivo, apesar de o leilão de compra feito pelo Banco Central no fim da manhã. No leilão, a autoridade comprou moeda a termo para liquidação em dia 20 de março a R$ 1,7383. Logo após a intervenção, a moeda devolveu a queda e subiu até a máxima de R$ 1,7270 (+0,29%) no balcão. Contudo, logo depois, o dólar retomou o sinal de baixa, reagindo aos dados do mercado de trabalho norte-americano melhores que o esperado e pressionado por fluxo positivo para o País. Durante à tarde, a divisa acelerou as perdas, refletindo ainda um discreto movimento em manada dos investidores vendendo dólares, porque contam com mais ingressos futuros de recursos no País.

O dólar no balcão encerrou em baixa de 0,29%, a R$ 1,7170, após registrar a mínima de R$ 1,7150 (-0,41%) por volta das 16 horas. Nestes quatro dias em baixa, a perda acumulada é de 1,83%. No mês, a moeda acumula queda de 1,60% ante o real e, no ano, desvalorização de 8,13%. Na BM&F, o dólar spot encerrou no piso do dia, a R$ 1,7150, baixa de 0,32%. O giro total registrado na clearing de câmbio às 16h46 somava US$ 2,188 bilhões (US$ 1,861 bilhão em D+2).
 

No mercado futuro, às 16h46, o dólar para março de 2012 recuava 0,14%, a R$ 1,7280, com giro de US$ 18,337 bilhões. A mínima foi de R$ 1,7250 (-0,35%) e a máxima, de R$ 1,740 (+0,52%).

Além do fluxo cambial positivo hoje, ficou claro que a Petrobras ainda vai internalizar os recursos da sua captação de US$ 7 bilhões fechada esta semana, segundo operadores. Contudo, o Banco Central com o leilão a termo feito no fim da manhã mostra que já está montando sua estratégia para absorver esse fluxo e outros também relativos a captações corporativas privadas. No ano, já são cerca de US$ 13 bilhões em emissões externas, dos quais US$ 7 bilhões da Petrobras.
 

As últimas intervenções do BC no mercado de câmbio foram em 13 de setembro, por meio de compra à vista, e em 26 de julho de 2011, com compra a termo de dólar. (Yahoo Notícias)

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