Aberto o processo de cassação contra o senador goiano Demóstenes Torres
Por unanimidade – 15 votos – o Conselho de Ética do Senado instaurou, no final da noite da segunda-feira (25), o processo de cassação do mandato do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) por quebra de decoro parlamentar. O pedido de cassação apresentado pelo relator do processo, senador Humberto Costa (PT-PE), será analisado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) para, depois, ser apreciado no plenário, onde o voto é secreto.
Muito embora o advogado de Demóstenes, Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, tenha insistido na tese das provas ilegais para atacar o processo que acusa o senador, ele não se mostrou convicto da possibilidade de seu cliente sair vitorioso no Conselho de Ética. Tanto assim que “defendeu” que o caso fosse encaminhado ao plenário, alegando acreditar na absolvição de seu cliente não por conta dos votos secretos, mas pela livre convicação de cada um dos 80 senadores. A tese da defesa é de que as gravações feitas pela Polícia Federal que captaram conversas do senador são ilegais. O acusado não apareceu no plenário onde ocorreu a reunião da Conselho de Ética.
No seu relatório, com 79 páginas, lido no início da noite, Costa mostrou-se convicto de que Demóstenes beneficiou-se com vantagens indevidas, praticou irregularidades graves no desempenho do mandato e teve comportamento incompatível com a ética. Para ele, o senador goiano tornou-se “braço político”da organização criminosa chefiada pelo contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso na operação Monte Carlo, em fevereiro passado, acusado de exploração de jogos eletrônicos, corrupção de policiais e de políticos e lavagem de dinheiro.
Para o relator, era impossivel que o senador, um procurador de Justiça aposentado, que além de chefiar o Ministério Público estadual foi secretário de Segurança de Goiás, desconhecesse o envolvimento de Cachoeira com a exploração de jogos. Segundo concluiu, o senador direcionou sua vida política “em torno dos interesses de Carlinhos Cachoeira". Costa ainda ironizou: “até as pedras de Pirenópolis” sabiam do envolvimento de Cachoeira com a contravenção penal.
Por unanimidade – 15 votos – o Conselho de Ética do Senado instaurou, no final da noite da segunda-feira (25), o processo de cassação do mandato do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) por quebra de decoro parlamentar. O pedido de cassação apresentado pelo relator do processo, senador Humberto Costa (PT-PE), será analisado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) para, depois, ser apreciado no plenário, onde o voto é secreto.
Muito embora o advogado de Demóstenes, Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, tenha insistido na tese das provas ilegais para atacar o processo que acusa o senador, ele não se mostrou convicto da possibilidade de seu cliente sair vitorioso no Conselho de Ética. Tanto assim que “defendeu” que o caso fosse encaminhado ao plenário, alegando acreditar na absolvição de seu cliente não por conta dos votos secretos, mas pela livre convicação de cada um dos 80 senadores. A tese da defesa é de que as gravações feitas pela Polícia Federal que captaram conversas do senador são ilegais. O acusado não apareceu no plenário onde ocorreu a reunião da Conselho de Ética.
No seu relatório, com 79 páginas, lido no início da noite, Costa mostrou-se convicto de que Demóstenes beneficiou-se com vantagens indevidas, praticou irregularidades graves no desempenho do mandato e teve comportamento incompatível com a ética. Para ele, o senador goiano tornou-se “braço político”da organização criminosa chefiada pelo contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso na operação Monte Carlo, em fevereiro passado, acusado de exploração de jogos eletrônicos, corrupção de policiais e de políticos e lavagem de dinheiro.
Para o relator, era impossivel que o senador, um procurador de Justiça aposentado, que além de chefiar o Ministério Público estadual foi secretário de Segurança de Goiás, desconhecesse o envolvimento de Cachoeira com a exploração de jogos. Segundo concluiu, o senador direcionou sua vida política “em torno dos interesses de Carlinhos Cachoeira". Costa ainda ironizou: “até as pedras de Pirenópolis” sabiam do envolvimento de Cachoeira com a contravenção penal.
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