quinta-feira, junho 28, 2012

Agência de classificação de risco reduz nota de banco brasileiros

Agência de classificação de risco reduz nota de banco brasileiros

A revisão baixa a classificação de oito bancos comerciais brasileiros decorre do aumento de risco das carteiras de títulos da dívida pública federal, de acordo com a agência Moody´s.


A agência de risco Moody's reduziu a classificação de oito bancos brasileiros, designadamente do Banco do Brasil, Safra, Santander, HSBC, Bradesco, Itaú, Itaú BBA e Votorantim.

A revisão da classificação dessas instituições financeiras foi iniciada em fevereiro passado.
A revisão em baixa da classificação desses bancos comerciais decorre do aumento de risco das carteiras de títulos da dívida pública federal.

"Nossa análise indica que há pouca ou nenhuma razão para crer que esses bancos estariam isolados a partir de uma crise da dívida do governo [brasileiro]", diz o documento em inglês divulgado, quarta-feira, pela Moody's.

"Mais especificamente, nós notamos uma significativa exposição direta desses bancos para os títulos do governo brasileiro, equivalente a 167% do capital de nível 1, em média".

Assim, a agência Moody's rebaixou o Banco do Brasil, Safra, Santander e HSBC Bank Brasil - Banco Múltiplo ao nível do rating de crédito soberano do Brasil, ou seja, o grau de investimento Baa2.

Já o Bradesco, Itaú Unibanco e o banco de investimentos do Banco Itaú BBA foram rebaixados em um grau acima do rating soberano. Estas bancos possuem fatores que ajudam a mitigar os riscos, incluindo níveis moderados de diversificação transfronteira e altos níveis de negócios e diversificação de resultados, apesar de, em geral, possuírem altos níveis de participação na dívida soberana, de acordo com os critérios adotados pela agência de classificação de risco.

O Banco Votorantim, entrenato, foi rebaixado em um grau abaixo do nível do rating da dívida soberana brasileira para refletir o mau desempenho financeiro do banco, incluindo a fraca qualidade e rentabilidade dos ativos e as perspectivas de desafios constantes para a sua solidez financeira, informam as agências de informação financeira.

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