terça-feira, junho 19, 2012

Constantino deixa comando da GOL e Fitch rebaixa rating da Gafisa

Constantino deixa comando da GOL e Fitch rebaixa rating da Gafisa

O fim do suspense em torno das eleições gregas não foi suficiente para trazer alívio aos mercados, que voltam atenções nesta terça-feira (19) para o último dia do encontro do G20 e para a formação do novo governo na Grécia, eventos que continuam sem uma definição clara.


Enquanto isso, outros eventos ganham destaque nesta manhã. O FMI (Fundo Monetário Internacional) revelou que mais países apoiarão o órgão, o que elevará a capacidade de emréstimos para US$ 456 bilhões, número que pode aumentar ainda mais.

Por outro lado, os indicadores do dia desanimam. A começar pela pesquisa de sentimento econômico na Alemanha, onde a forte queda em junho levou o indicador a cair ao maior ritmo desde outubro de 1998. Já na Espanha, o rendimento dos títulos públicos superou a margem psicológica dos 7%. Não obstante, o Tesouro do país realizou um leilão de papéis nesta manhã com o maior custo registrado dos últimos 15 anos.


Novo comandante da GOL

A GOL (GOLL4) terá novo comando a partir de 2 julho. Conforme comunicado, o atual diretor-presidente da companhia, Constantino de Oliveira Junior será substituído por Paulo Sérgio Kakinoff, até então, presidente da montadora Audi.
Ao mesmo tempo, a companhia aérea afirma ainda que será convocada uma Assembleia Geral Extraordinária para o dia 6 de julho, com objetivo de eleger Constantino Junior para o cargo de presidente do Conselho de Administração.

Rebaixamento de ratings da Gafisa e Tenda

A Fitch rebaixou o rating da Gafisa (GFSA3) de BBB+ para BBB. No mesmo sentido, a agência de classificação de risco reduziu a nota de sua subsidiária voltada para as classes mais baixas, a construtora Tenda, de BBB+ para BBB. A perspectiva para ambas as notas é negativa, ou seja, novos cortes podem surgir nos próximos meses.

De acordo com relatório, o rebaixamento dos ratings reflete o enfraquecimento do perfil financeiro consolidado das imobiliárias, resultado da revisão dos custos dos projetos e do elevado volume de distratos, principalmente no segmento de baixa renda operado pela Tenda.

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