PF só usa grampos telefônicos em 0,5% dos seus inquéritos
Existem cerca de 100 mil inquéritos em andamento. Desse total, por volta de 500 utilizam grampos telefônicos realizados com autorização judicial.
As gravações telefônicas feitas pela polícia durante as Operações Vegas e Monte Carlo envolveram o senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO) e deputados federais, como Carlos Alberto Leréia (PSDB) e Sandes Junior (PP), com Cachoeira, acusado de corrupção e de comandar uma rede de jogos ilegais.
A PF diz que as escutas são importantes, mas não são usadas sem outras provas.
"Gravação telefônica é uma técnica essencial, mas as investigações não se resumem a elas", diz Oslain Santana, diretor de Combate ao Crime Organizado da PF.
"A investigação é um conjunto de técnicas clássicas --como vigilância, interrogatórios e entrevistas-- com técnicas especiais, autorizadas pela Justiça, como quebra de sigilo bancário, interceptações telefônicas, escutas ambientais e busca e apreensão", complementa o delegado. Ele acredita que a PF aprendeu a colher provas mais sólidas após operações como a Castelo de Areia terem sido anuladas pelos tribunais superiores.
No caso da Vegas e da Monte Carlo, a PF e a Procuradoria dizem que as provas são legais, pois telefones de políticos não foram grampeados e as gravações foram resultado de encontros fortuitos.
Existem cerca de 100 mil inquéritos em andamento. Desse total, por volta de 500 utilizam grampos telefônicos realizados com autorização judicial.
As gravações telefônicas feitas pela polícia durante as Operações Vegas e Monte Carlo envolveram o senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO) e deputados federais, como Carlos Alberto Leréia (PSDB) e Sandes Junior (PP), com Cachoeira, acusado de corrupção e de comandar uma rede de jogos ilegais.
A PF diz que as escutas são importantes, mas não são usadas sem outras provas.
"Gravação telefônica é uma técnica essencial, mas as investigações não se resumem a elas", diz Oslain Santana, diretor de Combate ao Crime Organizado da PF.
"A investigação é um conjunto de técnicas clássicas --como vigilância, interrogatórios e entrevistas-- com técnicas especiais, autorizadas pela Justiça, como quebra de sigilo bancário, interceptações telefônicas, escutas ambientais e busca e apreensão", complementa o delegado. Ele acredita que a PF aprendeu a colher provas mais sólidas após operações como a Castelo de Areia terem sido anuladas pelos tribunais superiores.
No caso da Vegas e da Monte Carlo, a PF e a Procuradoria dizem que as provas são legais, pois telefones de políticos não foram grampeados e as gravações foram resultado de encontros fortuitos.
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