segunda-feira, julho 02, 2012

Balança comercial tem pior resultado para um 1º semestre em dez anos

Balança comercial tem pior resultado para um 1º semestre em dez anos


No primeiro semestre deste ano, saldo positivo somou US$ 7,07 bilhões. Contra igual período do ano passado, superávit caiu 45,4%, diz governo


As exportações brasileiras superaram as importações em US$ 7,07 bilhões no primeiro semestre deste ano, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) divulgados nesta segunda-feira (2).

Foi o pior resultado da balança comercial para um primeiro semestre desde 2002, quando o saldo ficara positivo em US$ 2,62 bilhões. A série histórica disponibililizada pelo MDIC começa em 1995.

O resultado da balança nos seis primeiros meses do ano também representa uma queda de 45,4% frente ao mesmo período do ano passado, quando foi registrado um superávit de US$ 12,95 bilhões.

Crise


A queda do saldo comercial brasileiro acontece em meio à nova etapa da crise financeira internacional. Com crescimento menor da economia mundial, as exportações por outros países também diminuem. A crise financeira também gera acirramento da competição internacional por mercados compradores, o que dificulta as vendas externas brasileiras.

"O cenário externo de baixa demanda está fazendo com que isso se reflita nas exportações brasileiras de todas categorias. Os produtos nos quais o Brasil é competitivo, como minério de ferro, açúcar, sofreram queda de preço. Há dificuldades em dfierentes mercados. É um ano difícil para o comércio brasileiro e para o comércio mundial em função da crise", declarou a secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Tatiana Prazeres.

Na parcial do primeiro semestre deste ano, as exportações somaram US$ 117,21 bilhões, com média diária de US$ 937 milhões, enquanto as compras do exterior totalizaram US$ 110,14 bilhões (média de US$ 881 milhões por dia útil). Contra o mesmo período de 2011, as vendas externas tiveram queda de 1,7%, e as importações avançaram 3,7%, de acordo com dados do governo federal.

Nenhum comentário:

Postar um comentário