É um escândalo!
Foi uma marcha da cidadania, com a presença de ativistas de movimentos sociais, sindicatos, partidos e cidadãos indignados com a privatização do Maracanã, com as demolições arbitrárias em seu entorno, como o Estádio de Atletismo Célio de Barros, o Parque Aquático Júlio Delamare e a Escola Municipal Friedenreich. Trata-se da mercantilização de nossa cidade, baseada em relações obscuras entre governo e empresas.
A privatização do Maracanã, com a suspeita de favorecimento a empresa de Eike Batista e a destruição de complexo esportivo, mostra como o Rio virou um mero e lucrativo negócio para poucos, graças à Copa e às Olimpíadas.
Aconteceu na última semana, no Rio de Janeiro, uma importante manifestação contra a privatização do estádio do Maracanã. Os manifestantes marcharam do Largo do Machado ao Palácio Guanabara, onde foi iniciado o processo de concessão a particulares desse que, há 35 anos, é patrimônio do povo fluminense.
Foi uma marcha da cidadania, com a presença de ativistas de movimentos sociais, sindicatos, partidos e cidadãos indignados com a privatização do Maracanã, com as demolições arbitrárias em seu entorno, como o Estádio de Atletismo Célio de Barros, o Parque Aquático Júlio Delamare e a Escola Municipal Friedenreich. Trata-se da mercantilização de nossa cidade, baseada em relações obscuras entre governo e empresas.
Em nome da Copa e das Olimpíadas, R$ 7 bilhões estão sendo desviados da saúde, da educação, da moradia, do transporte e de outros serviços públicos fundamentais. Ao todo, estima-se que será gasto na atual reforma do Maracanã R$ 1 bilhão. Ao menos quatro dos 12 estádios de futebol reformados ou construídos para o evento de negócio e futebol, a Copa da Fifa de 2014, tornar-se-ão “elefantes brancos”. O propalado “legado social” será inexpressivo.
E pasmem: o Maracanã, reformado em 2007 para o Pan, reformado agora para a Copa de 2014, terá de ser novamente reformado para as Olimpíadas de 2016! Ofícios enviados pelo Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Rio 2016 ao governo do Estado do Rio pedem a alteração de 39 pontos, entre modificações nas obras e mudanças na licitação, para atender os critérios olímpicos. Nova festa para as empreiteiras!
As estimativas feitas pela empresa IMX, do empresário Eike Batista, revelam que a privatização do Maracanã deverá dar um lucro de R$ 1,4 bilhão à empresa que assumir o controle do estádio. Durante esse período, porém, o governo do Rio de Janeiro amargará uma perda de R$ 111 milhões por ceder o espaço à iniciativa privada. Uma perda anual de R$ 7,9 milhões nos 35 anos em que não terá o controle do Maracanã. Isso porque abrirá mão de um ganho de R$ 12,1 milhões que o estádio lhe dá todo ano. Em troca, receberá R$ 4,2 milhões da empresa que ganhar a licitação do estádio.
Aconteceu na última semana, no Rio de Janeiro, uma importante manifestação contra a privatização do estádio do Maracanã. Os manifestantes marcharam do Largo do Machado ao Palácio Guanabara, onde foi iniciado o processo de concessão a particulares desse que, há 35 anos, é patrimônio do povo fluminense.
Foi uma marcha da cidadania, com a presença de ativistas de movimentos sociais, sindicatos, partidos e cidadãos indignados com a privatização do Maracanã, com as demolições arbitrárias em seu entorno, como o Estádio de Atletismo Célio de Barros, o Parque Aquático Júlio Delamare e a Escola Municipal Friedenreich. Trata-se da mercantilização de nossa cidade, baseada em relações obscuras entre governo e empresas.
Em nome da Copa e das Olimpíadas, R$ 7 bilhões estão sendo desviados da saúde, da educação, da moradia, do transporte e de outros serviços públicos fundamentais. Ao todo, estima-se que será gasto na atual reforma do Maracanã R$ 1 bilhão. Ao menos quatro dos 12 estádios de futebol reformados ou construídos para o evento de negócio e futebol, a Copa da Fifa de 2014, tornar-se-ão “elefantes brancos”. O propalado “legado social” será inexpressivo.
E pasmem: o Maracanã, reformado em 2007 para o Pan, reformado agora para a Copa de 2014, terá de ser novamente reformado para as Olimpíadas de 2016! Ofícios enviados pelo Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Rio 2016 ao governo do Estado do Rio pedem a alteração de 39 pontos, entre modificações nas obras e mudanças na licitação, para atender os critérios olímpicos. Nova festa para as empreiteiras!
As estimativas feitas pela empresa IMX, do empresário Eike Batista, revelam que a privatização do Maracanã deverá dar um lucro de R$ 1,4 bilhão à empresa que assumir o controle do estádio. Durante esse período, porém, o governo do Rio de Janeiro amargará uma perda de R$ 111 milhões por ceder o espaço à iniciativa privada. Uma perda anual de R$ 7,9 milhões nos 35 anos em que não terá o controle do Maracanã. Isso porque abrirá mão de um ganho de R$ 12,1 milhões que o estádio lhe dá todo ano. Em troca, receberá R$ 4,2 milhões da empresa que ganhar a licitação do estádio.(artigo do deputado Chico Alencar)
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