4G: a rede rápida, cara e que quase ninguém usa
Às vésperas da Copa das Confederações, evento que marca o início da operação da nova tecnologia no país, linhas habilitadas para o 4G correspondem apenas a 0,02% do total.
A promessa é que o 4G permita uma navegação na internet com velocidade até dez vezes maior do que as redes 3G. Para a Copa das Confederações, a Anatel determina que as operadoras garantam 50% de cobertura 4G nos municípios que serão sede dos jogos – Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro e Salvador. Para os mesmos municípios, a agência exige cobertura de 80% na cobertura de 3G. De acordo com calendário da Anatel, as cidades-sede da Copa do Mundo deverão receber a tecnologia até dezembro.
Apesar de a tecnologia funcionar nos locais previstos, os números de adesão ainda são muito baixos. De acordo com dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), 48,5 mil linhas de 4G estão habilitadas no país. Esse montante corresponde apenas a 0,02% do total de terminais de banda larga móvel habilitados em território nacional. A tecnologia 3G, por exemplo, corresponde atualmente a 24,% desse total, com 68,8 milhões de habilitações. A Telefonica Vivo afirma ter 29,4 mil clientes com a nova tecnologia e Claro divulgou o número de 20 mil assinantes. Consultadas, Tim e Oi não divulgaram a quantidade de clientes que aderiram à tecnologia.
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