Dona da Le Lis Blanc estaria ligada a trabalho escravo
A marca Restoque, dona das grifes de roupas Le Lis Blanc e Bo.Bô, estaria envolvida em investigações de condições degradantes de trabaho, análogas à escravidão.
Segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo, 28 bolivianos foram encontrados em oficinas de costura clandestinas em uma blitz feita pelo Ministério do Trabalho, Ministério Público do Trabalho e Receita Federal. A Restoque pagou 600 mil reais de indenização aos trabalhadores e recebeu mais de 20 autos de infração.
De acordo com a publicação, a oficina irregular atendia pedidos de dois fornecedores intermediários da Restoque. Os trabalhadores trabalhavam até 14 horas diárias, viviam no local de trabalho e precisavam de autorização para deixar a oficina.
A reportagem informa que a marca se defendeu, dizendo não ter relação com as empresas que aparecem na fiscalização. "Cumprimos integralmente a legislação trabalhista nas relações com nossos colaboradores e tomamos os mesmos cuidados com nossos fornecedores", disse, em nota.
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