O vazamento de óleo da caldeira do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) no Lago Paranoá é uma mancha perto dos problemas das unidades de saúde do Distrito Federal. Isso porque outros sete hospitais também precisam substituir o equipamento que provocou a contaminação do espelho d’água há oito dias. Em algumas instituições, como o Regional de Brazlândia (HRB) e o Materno Infantil de Brasília (HMIB), as irregularidades são bastante semelhantes às encontradas no Hran. No Hospital Regional de Taguatinga (HRT), o descarte inadequado do material beira o absurdo: há registros de óleo jogado na rua.
As informações constam de um relatório produzido, em 2012, pela Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) a pedido do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). Desde 1996, o MPDFT requisita um monitoramento periódico de 70 centros e unidades de saúde da capital. No ano passado, equipes da Caesb percorreram os locais e descobriram inadequações no piso da área das caldeiras, no sistema separador de óleo e areia e de isolamento do local das entradas para a rede de águas pluviais no HRB e HMIB e Hran. Em ofício enviado às administrações, o MPDFT, por meio da Promotoria de Defesa do Meio Ambiente e do Patrimônio Cultural (Prodema), recomendou a solução dos problemas no prazo de 30 dias, a contar da notificação.
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