Após pressão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, a execução das penas do processo do mensalão mudou de mãos. O juiz titular da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, Ademar de Vasconcelos, foi trocado pelo juiz substituto Bruno André Silva Ribeiro no comando da execução das penas.
O presidente do STF atribuiu ao juiz do DF a responsabilidade pela demora na concessão de prisão domiciliar ao ex-presidente do PT José Genoino. De acordo com a assessoria do STF, Vasconcelos teria dito que o estado de saúde do ex-deputado era bom. Horas depois, Genoino sentiu-se mal e foi transferido para o hospital.
A presidência do STF reclamou também de Genoino ter dado entrevista de dentro do presídio. Um dos assessores de Barbosa chegou a dizer, ironicamente, que em breve Vasconcelos permitiria uma entrevista coletiva dentro do presídio da Papuda, onde os mensaleiros cumprem pena.
Uma das primeiras decisões de Bruno Ribeiro foi estabelecer regras para que Genoino pudesse cumprir prisão domiciliar a partir deste domingo após deixar o Instituto de Cardiologia do Distrito Federal, onde foi submetido a perícia médica. Genoino permanecerá em prisão domiciliar até que Joaquim Barbosa analise o resultado da perícia sobre o estado de saúde do petista. Uma junta médica examinou no sábado o ex-presidente do PT, mas não divulgou suas conclusões. Genoino teve alta na manhã deste domingo.
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