quarta-feira, dezembro 11, 2013

Pesquisa aponta principais fontes de informação para jornalistas brasileiros

Nesta quarta-feira (11/12), a PR Newswire publicou o resultado de uma pesquisa realizada com jornalistas de todo o Brasil sobre quais são as principais fontes de informação desses profissionais. O questionário online, respondido entre os dias 14 e 28 de outubro, por cerca de 300 jornalistas de diferentes partes do Brasil, pedia aos participantes que colocassem em ordem de importância suas fontes de informação durante a construção de suas reportagens. Em primeiro lugar no ranking apareceu a própria fonte da informação – que pode ser desde um órgão oficial a uma pessoa gabaritada. Na sequência, ficaram as notas exclusivas que chegam por e-mail e, em seguida, os releases enviados por correio eletrônico. A pesquisa conclui que "o jornalista brasileiro tem hoje pouco tempo para apurar suas reportagens. Neste contexto, as assessorias e os envios em massa de press releases ganharam destaque entre os profissionais de imprensa". Do total de respondentes da pesquisa, 29% são jornalistas que trabalham em revista, seguidos pelos profissionais de sites (24%). Na sequência, apareceram os funcionários de jornais (19%), blogs (7%); digital (5%); agências de notícias (3%), TV (3%) e Rádio (1%). Deste universo, a maioria trabalha na região sudeste do país (79%). O sul ficou com 10% e o nordeste com 7%. As regiões Norte e Centro-Oeste ficaram com 3% e 1% das participações, respectivamente. Os editores e repórteres foram os que mais responderam à pesquisa. Editores somaram 48% dos respondentes e repórteres 23%. Em relação à faixa etária, 37% estão entre os 20 e 30 anos, 36% têm mais de 40 anos e 27% estão na faixa dos 30 a 40 anos. Entre as editorias de trabalho citadas, Economia e Negócios ficou com 18% e Geral/Hard News com 17%. O enxugamento das redações e o boom das assessorias de imprensa impactaram diretamente na quantidade de horas que um jornalista tem disponível para apuração/levantamento de pautas. Quando questionados sobre quantas horas costumam passar fora da redação por semana apurando pautas, 63% responderam de 0 a 4 horas. A opção “mais de 10 horas”, que corresponderia a um dia de trabalho inteiro na rua, foi escolhida somente por 7.49% dos respondentes, ficando em último lugar. Quando saem da redação, os jornalistas dão preferência para Coletivas de Imprensa Físicas (21.48% frequentam sempre e 53.13% frequentam às vezes), Salas de Imprensa Físicas (22.66% frequentam sempre e 58.20% frequentam às vezes) e Press Trips (46.88% frequentam às vezes). Salas de imprensa virtuais e coletivas de imprensa virtuais não se popularizaram entre os profissionais: 64.45% nunca frequentam as salas virtuais e 48.83% nunca frequentam as coletivas online, contra 34.38% que o fazem às vezes. Em outra questão, o motivo do desinteresse pelas Salas de Imprensa Virtuais foi citado: 28.51% disseram recorrer a elas somente quando necessário, pois a maioria dos espaços é desorganizado e/ou desatualizado.

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