Cerca de 50 estudantes da Universidade Gama Filho acamparam em frente ao Palácio do Planalto ontem (15/1), por volta das 20h. Eles estão em Brasília há desde 7 de novembro e reivindicam a federalização da instituição, descredenciada pelo Ministério da Educação (MEC) na segunda-feira (13/1).
Na semana passada, na terça-feira, os estudantes passaram aproximadamente 10 horas em ocupação no Ministério da Educação, mas não tiveram respostas concretas. Ao longo da semana, permaneceram na capital tentando se reunir com a presidente Dilma Roussef para viabilizar a federalização, mas não conseguiram espaço na agenda da presidente.
Em reunião com os alunos da Faculdade Alvorada à tarde, descredenciada há sete meses, eles reforçaram a proposta de federalização. "A transferência assistida é uma solução a curto prazo. Há outros problemas com o fechamento da universidade", diz Bruno Soares, 22, aluno de medicina. O estudante de enfermagem da Faculdade Alvorada Bruno Reis, 20, conta que a transferência foi a solução apresentada para eles, mas que os alunos ainda estão sem aulas.
Ao acompanhar a proposta do MEC à Gama Filho e à UniverCidade. Bruno observou que não houve igualdade entre os processos . "Eles prometem mensalidade similar e aproveitamento da grade curricular e outros quesitos que não foram cumpridos para nós. O meu curso, por exemplo, será contemplado em uma instituição em Ceilândia, mas eu moro em Planaltina". Para ele, o Ministério da Educação tem dado mais apoio ao caso. Acrescentou que eles e os colegas não puderam acompanhar e discutir as decisões, como a comissão entre o MEC os alunos da Gama Filho e UniverCidade. Bruno declarou que os alunos da Alvorada se mobilizarão para apoiar a manifestação na Praça dos Três Poderes.
Parte dos estudantes esteve no Congresso Nacional hoje, em busca de apoio de parlamentares. Entretanto, só puderam apresentar a proposta para os assessores, já que a maioria dos deputados e senadores ainda estão em recesso.
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