Depois de não conseguir cumprir a promessa de diminuir a inflação no ano passado – por causa do repique dos preços em dezembro – o Banco Central decidiu, nesta quarta-feira, manter o ritmo de aperto dos juros. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) aumentou 0,5 ponto percentual da taxa básica (Selic), que passou para 10,5% ao ano. É o maior patamar desde março de 2012.
Foi a sétima alta seguida: uma tacada para tentar recuperar credibilidade, já que as projeções para a inflação não param de subir. Apesar de mostrar que o ciclo de elevação de juros deve chegar ao fim, com a decisão, os analistas dão como certo que a presidente Dilma Rousseff deve encerrar o mandato com os juros maiores do que os da época da posse.
No comunicado divulgado após a reunião do Copom, o BC indicou que a sequência de alta dos juros está perto de acabar. Os diretores praticamente copiaram a nota à imprensa divulgada no encontro anterior. Inseriram, entretanto, a expressão “neste momento” para passar o recado.
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