Os dois anos de estiagem sabidamente trouxeram prejuízos ao semiárido nordestino que transpassam os aspectos financeiros. Mas a falta de perspectivas de políticas públicas que melhorem essa convivência do homem com a seca é, de acordo com o presidente da Federação da Agricultura e da Pecuária do Estado do Rio Grande (Faern), José Álvares Vieira, o principal entrave à população que habita essa região. Mesmo em estado de emergência, as ações são morosas e não conseguem acompanhar ou se antever às necessidades do agropecuarista, segundo a Faern, que cobra providências governamentais para dar celeridade à implementação dos programas e uma política de crédito mais justa para os pequenos e médios produtores.
As providências como o envio de milho com preço subsidiado não atendeu à demanda e, de acordo com José Vieira, apenas metade do milho solicitado pelos pecuaristas potiguares chegou às cocheiras das propriedades rurais. Em 2013, os pecuaristas solicitaram 111 mil toneladas, mas a Conab atendeu apenas 51.415 toneladas. A entrega chegou a 85 mil toneladas porque havia 33 mil toneladas remanescente do ano de 2012, para frustração dos criadores.
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