A criação de empregos com carteira assinada desacelerou no ano passado e registrou o pior índice desde 2003. Apesar da queda em relação a 2012, atribuída à desaceleração da economia, o País acrescentou mais de um milhão de novos postos formais ao mercado de trabalho. Segundo o Ministério do Trabalho, 1,117 milhão de vagas foram criadas em 2013, o pior resultado do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) em dez anos. O governo avalia que o mercado de trabalho permanece aquecido e estima a criação de 1,4 milhão a 1,5 milhão de novos postos neste ano.O resultado do ano passado só foi melhor que o verificado no ano de 2003, quando foram geradas 821,7 mil novas vagas. Na comparação com 2012, quando foram criadas 1,37 milhão de vagas, o resultado de 2013 teve queda de 18,6%. O dinamismo dos empregos deve ser usado pela presidente Dilma Rousseff como bom resultado das políticas de seu governo na campanha à reeleição neste ano.O setor de serviços foi o que mais abriu vagas no ano passado, com saldo de 546,9 mil postos, seguido por comércio, indústria e construção civil. A agricultura contabilizou aumento marginal, de 1,8 mil novos empregos.
São Paulo foi o Estado que mais gerou empregos em 2013, com 267.812 vagas. Assim como o resultado no País, o saldo de empregos paulistas foi o menor dos últimos dez anos, superior apenas ao de 2003, quando 209.059 vagas foram abertas.
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