Se a classe C brasileira fosse um país, seria o 12º mais populoso do mundo e o 18º em consumo. Viagens, eletrônicos e móveis para a casa estão no topo da lista de desejos deste grupo, segundo pesquisa divulgada ontem pela Serasa Experian e pelo instituto Data Popular. Formada por 108 milhões de pessoas que gastaram R$ 1,17 trilhão e movimentaram 58% do crédito no Brasil no ano passado, a classe C brasileira representa hoje 54% da população do País e em 2023 a estimativa é de que essa fatia suba para 58%, chegando a 125 milhões de pessoas. Em 2013, esse grupo representava 38%.O estudo considera classe média a família com renda mensal per capita de R$ 320,01 a R$ 1.120 e apresenta quatro perfis do consumidor: os “batalhadores” formam o maior grupo e são os que mais consumiram em 2013: R$ 388,9 bilhões. Os idosos “experientes” da classe C gastaram R$ 274 bilhões, mais que os jovens “promissores”, que consumiram R$ 230,8 bilhões. Os “empreendedores” são a menor fatia, mas têm maior renda per capita e gastaram R$ 276 bilhões.
Mais de 30 milhões de pessoas se enquadram na categoria dos “batalhadores” e representam 39% da classe C. A média de idade é de 40,4 anos. A maioria é solteira (72%) e quase a metade tem carteira assinada (49%) e ensino fundamental completo (48%). O emprego é visto por eles como o caminho para a estabilidade e o estudo como oportunidade de ascensão social dos filhos.
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