quinta-feira, abril 03, 2014

Apenas duas sessões foram realizadas na CLDF este ano

De um lado, funcionários querem que o pessoal de nível fundamental seja remunerado como se fosse de nível médio e que os com cargo de nível médio passem a ganhar como os de formação superior. Simples assim. De outro, os deputados distritais, autoridades a quem eles servem, decidem reduzir as votações em plenário a um único dia da semana, a terça-feira. Dessa forma, oficializam a gazeta, que, na prática, tem sido até mais ampla, já que eles não têm assegurado quórum mínimo dia algum. Dito isso, fica fácil entender a produção pífia da Câmara Legislativa do Distrito Federal, em queda vertiginosa desde 2012, bem como a crescente impaciência do brasiliense com a casa. Naquele ano, foram aprovadas 754 proposições. Em 2013, 612. Em 2014, houve apenas duas sessões deliberativas até agora, ambas de interesse do GDF, que, quando precisa, pressiona a base parlamentar a abrir exceção e trabalhar. Mas a tarefa vai ser dificultada nos próximos meses, com a aproximação das eleições e da Copa do Mundo.

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