Baixo crescimento, dificuldades para equilibrar as contas públicas e ampliação de direitos trabalhistas tomaram conta dos discursos e entrevistas dos candidatos ao Planalto ontem, em resposta à preocupação do eleitor com a economia nesta eleição. O anúncio pelo governo de que pretende sacar R$ 3,5 bilhões do Fundo Soberano do Brasil (FSB) para equilibrar as contas públicas virou alvo dos postulantes da oposição e de economistas.
Para a presidente Dilma Rousseff (PT), que busca ficar no cargo mais quatro anos, as reações são equivocadas. Durante entrevista a jornalistas em Nova York, ela defendeu o uso do FSB, uma tentativa de salvar, ao menos em parte, o superavit primário, sobra de caixa antes do pagamento de juros da dívida pública. Na segunda-feira, além de informar que usará o FSB, o governo reduziu a expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano de 1,8% para 0,9%, que segue, porém, bastante superior à média dos analistas do mercado financeiro, de 0,3%.
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