O desemprego voltou a subir no Brasil no início do ano e chegou a 5,3% em janeiro, maior patamar desde setembro de 2013 (5,4%). Em dezembro, a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), havia ficado em sua mínima histórica, de 4,3%. O indicador veio acima do que esperavam economistas ouvidos pela agência Reuters, cuja mediana das expectativas apontava para taxa de desemprego em 5% em janeiro.
Vale ressaltar que o IBGE tem outra pesquisa de emprego, trimestral - a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, que reflete um pouco melhor a situação do país, por ter uma metodologia mais abrangente. A taxa média de desemprego no quarto trimestre de 2014 ficou em 6,5%, de acordo com a Pnad. Com isso, a média anual ficou em 6,8%, bem maior do que o calculado pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que terminou o ano passado com média de 4,8%.
População - Um dos fatores que levou à alta da taxa de desemprego em janeiro foi o aumento da procura por vagas. A população desocupada, que são as pessoas sem trabalhar mas à procura de uma oportunidade, disparou 22,5% em janeiro na comparação mensal e avançou 10,7% na base anual, atingindo 1,288 milhão de pessoas.
Ao mesmo tempo, a população ocupada diminuiu 0,9% sobre dezembro e recuou 0,5% ante o mesmo período do ano anterior, chegando a 23,004 milhões de pessoas, sinalizando fechamento de vagas.
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