A primeira rodada do ajuste fiscal empreendido pelo governo para cumprir a meta de superávit primário de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) este ano somou 111 bilhões de reais em cortes de gastos, redução de subsídios e elevação de receitas, segundo levantamento do jornal Valor Econômico. No caso dos cortes anunciados na semana passada no Decreto 8.412, todos os ministérios da área social foram afetados, incluindo Educação, Saúde, Desenvolvimento Social e Cidades.
O ajuste foi obtido da seguinte forma: corte de gastos para o primeiro quadrimestre previsto em decreto, que resulta em uma economia de 57,5 bilhões de reais; redução de despesas obrigatórias (seguro-desemprego, abono salarial, pensão por morte), que representa uma poupança de 18 bilhões de reais; aumento da arrecadação com elevação da Cide, IOF, PIS/Cofins sobre importados e IPI de cosméticos (20,6 bilhões de reais);aumento das alíquotas da contribuição previdenciária sobre o faturamento (5,35 bilhões de reais); diminuição do subsídio do Reintegra (1,8 bilhão de reais); redução do repasse para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), de 7,75 bilhões de reais. Total: 111 bilhões de reais.
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