O mercado financeiro está se preparando para o anúncio de um rebaixamento da classificação de risco soberano brasileiro no curto prazo por uma das três principais agências internacionais de rating.
Mas, por enquanto, investidores e analistas não estão embutindo nas suas apostas para os preços dos ativos brasileiros que o Brasil vá perder em 2015 o status de grau de investimento que as agências de rating ainda atribuem na classificação de risco soberano do País.
Todavia, mesmo sem perder o grau de investimento, uma piora na avaliação de risco soberano neste ano vai afetar negativamente o ambiente em relação à economia brasileira em meio a uma crise política entre Executivo e Legislativo, além de uma conjuntura de inflação em alta e projeção de queda no Produto Interno Bruto (PIB).
Já está embutido nos preços do dólar, das ações em Bolsa e dos juros futuros um corte da nota pela agência Moodys.
Também se espera um rebaixamento do outlook (ou perspectiva) pela Fitch Ratings, o que seria o primeiro passo para uma redução da nota soberana.
Essa piora na nota pela Moodys e do outlook pela Fitch deve acontecer nos próximos dois meses, segundo a expectativa de algumas fontes.
A agência Standard & Poors (S&P) atribui a nota mais baixa ao rating soberano do Brasil: BBB- com perspectiva estável.
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