O vice-presidente da Microsoft, Terry Myerson, revelou esta semana, em conferência na cidade de Shenzhen, na China, que a migração gratuita para o Windows 10, anunciada em janeiro, também valerá para cópias piratas. Segundo o executivo, os usuários que tiverem as versões 7 e 8 do sistema operacional (não existe uma edição de número 9) - originais ou não - terão os softwares atualizados pouco depois do lançamento da nova plataforma, marcado para o segundo semestre deste ano.
A medida é vista como uma tentativa da companhia de manter seu mercado na China. De acordo com dados da empresa, 75% dos PCs do país rodam softwares sem a devida licença. "O plano é reengajar as centenas de milhares de usuários chineses", afirmou Myerson. A estratégia, que valerá para todos os países, ajudará também a companhia manter uma base de usuários em locais onde a pirataria é alta, a exemplo de Brasil, Índia e Rússia.
Trata-se de uma grande mudança de postura da Microsoft. A empresa americana foi a primeira a introduzir, em 2001, uma verificação de software em seu sistema operacional, durante o lançamento do Windows XP. E, nos anos seguintes, a companhia fez exaustiva campanha pelo mundo para incentivar os consumidores a comprarem versões originais.
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