quinta-feira, março 05, 2015

Poupança perde para renda fixa com alta do juro

A alta dos juros deixa as aplicações na poupança menos atrativas se comparadas a outros investimentos de renda fixa, também considerados seguros. 
O rendimento de CDBs com taxas pós-fixadas, fundos DI e Letras Financeiras do Tesouro (LFTs), títulos públicos negociados pelo Tesouro Direto, aumentam conforme a Selic é elevada.
Já a caderneta deixou de acompanhar os juros quando a Selic passou dos 8,5% ao ano. Quando a taxa é maior do que 8,5%, o rendimento da caderneta é fixado em 0,5% ao mês mais o valor da Taxa Referencial (TR).
Quando a Selic é menor ou igual a 8,5%, depósitos na poupança realizados a partir do dia 4 de maio de 2012 rendem 70% da taxa básica de juros mais o valor da TR. Depósitos feitos antes dessa data rendem 0,5% ao mês mais o valor da TR.
Para ser mais rentável do que a poupança, independentemente do prazo de investimento, os CDBs oferecidos pelos bancos devem pagar, ao menos, 73% da taxa DI.
Caso a instituição financeira ofereça uma remuneração menor pela aplicação, pode valer mais a pena deixar o dinheiro aplicado na poupança (calcule o rendimento da caderneta).
Fundos DI que tenham rendimento de 100% do CDI são mais vantajosos do que a poupança caso as taxas de administração cobradas não passem de 3,3% ao ano.
As LFTs são mais rentáveis do que a poupança se o valor da taxa de administração cobrado pela instituição financeira for de até 3,0% ao ano.
O porcentual máximo cobrado na compra de títulos pelo Tesouro Direto atualmente é de 2%. Mas a maioria das corretoras cobra até 0,70% pelo encargo e algumas até isentam investidores da taxa.
Vale lembrar que o investidor paga uma taxa fixa de 0,30% ao ano para custódia dos títulos na Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC).
Com informações da Exame.com

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