Deve chegar a R$ 25 bilhões a redução neste ano no valor destinado a financiar casas próprias pela Caixa, maior financiadora habitacional do país. O corte representa 20% do que foi desembolsado em 2014. Será o segundo ano seguido de recuo e o mais acentuado desde o início do ciclo de expansão nos financiamentos imobiliários, em 2002.
O banco, responsável por 70% dos imóveis financiados no país, estima emprestar neste ano R$ 103,8 bilhões, já somando os financiamentos com recursos da poupança e os com o dinheiro do FGTS.
A previsão inicial era ao menos repetir os R$ 129 bilhões de 2014. Mas a expectativa foi frustrada após a forte saída de recursos da poupança. De janeiro a abril, houve saques de R$ 29,2 bilhões.
A expectativa do setor é que a caderneta perca R$ 50 bilhões em depósitos neste ano, o que deve comprometer os financiamentos imobiliários.
Se a escassez de recursos persistir, as taxas cobradas dos mutuários podem chegar perto do teto de 12% mais TR, segundo executivos do banco, e a Caixa perderá a vantagem em termos de custo ante os demais bancos.
Diante das limitações da poupança, a Caixa priorizou imóveis novos sobre os usados na concessão de empréstimos neste ano, para desovar o estoque das construtoras.
Desde abril, o banco só financia até 50% do valor desses imóveis. O banco tem sido mais seletivo na aprovação de crédito e priorizado imóveis de menos de R$ 400 mil.
Para viabilizar os novos empréstimos, a Caixa tem complementado o dinheiro disponível da poupança captando recursos via LCI (Letras de Crédito Imobiliário), que pagam 80% do CDI (Certificado de Depósito Interfinanceiro, que está em 13,14% ao ano).
O banco, responsável por 70% dos imóveis financiados no país, estima emprestar neste ano R$ 103,8 bilhões, já somando os financiamentos com recursos da poupança e os com o dinheiro do FGTS.
A previsão inicial era ao menos repetir os R$ 129 bilhões de 2014. Mas a expectativa foi frustrada após a forte saída de recursos da poupança. De janeiro a abril, houve saques de R$ 29,2 bilhões.
A expectativa do setor é que a caderneta perca R$ 50 bilhões em depósitos neste ano, o que deve comprometer os financiamentos imobiliários.
Se a escassez de recursos persistir, as taxas cobradas dos mutuários podem chegar perto do teto de 12% mais TR, segundo executivos do banco, e a Caixa perderá a vantagem em termos de custo ante os demais bancos.
Diante das limitações da poupança, a Caixa priorizou imóveis novos sobre os usados na concessão de empréstimos neste ano, para desovar o estoque das construtoras.
Desde abril, o banco só financia até 50% do valor desses imóveis. O banco tem sido mais seletivo na aprovação de crédito e priorizado imóveis de menos de R$ 400 mil.
Para viabilizar os novos empréstimos, a Caixa tem complementado o dinheiro disponível da poupança captando recursos via LCI (Letras de Crédito Imobiliário), que pagam 80% do CDI (Certificado de Depósito Interfinanceiro, que está em 13,14% ao ano).
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