O governo quer reequilibrar o orçamento cortando gastos. Para isso, lançou mão das abomináveis Medidas Provisórias (MPs) 664 e 665 que subtraem conquistas sociais: reduzem o acesso ao seguro desemprego, aos benefícios da Previdência e ao abono salarial. Reconhece-se que uma readequação de regras no seguro-desemprego e na Previdência para eliminar irregularidades é necessária,mas o que está sendo feito na verdade é: em nome das possíveis irregularidades são retirados direitos sociais e conquistas históricas dos trabalhadores brasileiros. Aos trabalhadores, o governo diz que suas MPs são para corrigir distorções, mas ao mercado financeiro diz que as mesmas MPs são parte do programa de contenção de gastos públicos. Ainda mais, promete aos financistas que novas medidas estão por vir.
A solução é o tão famoso ajuste fiscal ?
E o que seria este "ajuste fiscal" ? Um conjunto de medidas ou providências que buscam equilibrar o orçamento do governo. Em 2014, o orçamento do governo federal obteve um déficit (nominal) de 6,7% do PIB. As causas desse desequilíbrio foram a desoneração fiscal de mais 100 bilhões de reais concedida pelo governo a grandes empresas, as elevadas despesas devido à alta dos juros (Selic) dos títulos do governo e a queda da arrecadação decorrente do baixo crescimento. Antes, de 2003 a 2013, o governo alcançou déficits (nominais) bem mais moderados.
Historicamente ajustes fiscais, ou planos de austeridade, nunca deram certo. Reduzem a renda dos mais pobres, enfraquecem o comércio e diminuem a arrecadação. O corte de gastos, por debilitar a economia, gera desemprego, queda da arrecadação e manutenção ou ampliação do desequilíbrio fiscal.
A solução é o tão famoso ajuste fiscal ?
E o que seria este "ajuste fiscal" ? Um conjunto de medidas ou providências que buscam equilibrar o orçamento do governo. Em 2014, o orçamento do governo federal obteve um déficit (nominal) de 6,7% do PIB. As causas desse desequilíbrio foram a desoneração fiscal de mais 100 bilhões de reais concedida pelo governo a grandes empresas, as elevadas despesas devido à alta dos juros (Selic) dos títulos do governo e a queda da arrecadação decorrente do baixo crescimento. Antes, de 2003 a 2013, o governo alcançou déficits (nominais) bem mais moderados.
Historicamente ajustes fiscais, ou planos de austeridade, nunca deram certo. Reduzem a renda dos mais pobres, enfraquecem o comércio e diminuem a arrecadação. O corte de gastos, por debilitar a economia, gera desemprego, queda da arrecadação e manutenção ou ampliação do desequilíbrio fiscal.
Existe saída para reequilibrar o orçamento? A saída são políticas voltadas para o crescimento.Mas a pergunta é: o PT sabe fazer alguma coisa no campo econômico? Saberá a presidenta conduzir o país para fora da crise que o seu próprio governo criou ?????
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