O empresário Gerson de Mello Almada, um dos donos da Engevix Engenharia, afirmou à Polícia Federal (PF) que acertou o pagamento de 120 milhões de dólares para o lobista Milton Pascowitch, preso preventivamente na Operação Lava Jato, nas negociações do contrato de construção dos cascos das primeiras oito plataformas com conteúdo nacional para a Petrobras, montados no Estaleiro Rio Grande, no Rio Grande do Sul - um contrato no valor total de 3,4 bilhões de dólares. O estaleiro produz também sondas para extração de petróleo da camada do pré-sal.
Amigo do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (PT), Pascowitch é apontado pela força-tarefa da Operação Lava Jato como operador de propinas em nome da Engevix na Diretoria de Serviços da Petrobras estatal, então ocupada por Renato Duque, também preso preventivamente, por indicação do PT.
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