A Justiça Administrativa italiana negou recurso de Henrique Pizzolato, e o governo de Matteo Renzi está autorizado a extraditar o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil. Condenado pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento do mensalão, ele fugiu do Brasil para a Itália em novembro de 2013 e, depois de ter sido descoberto e preso em fevereiro do ano passado, tentava cumprir a pena de doze anos e sete meses de prisão no país europeu. A defesa de Pizzolato ainda pode recorrer ao Conselho de Estado.
A decisão foi tomada nesta quarta-feira por cinco juízes do Tribunal Administrativo Regional do Lazio, instância da Justiça em que cidadãos italianos podem apelar contra atos do governo (não há semelhantes no Brasil). A extradição já havia sido aprovada pelo Ministério da Justiça e pela Corte de Cassação - última instância do Judiciário italiano. A decisão foi confirmada pelo representante do ministério no processo, o advogado Giuseppe Alvenzio.
Conforme o colegiado da corte do Lazio, não houve "erro" no decreto de extradição do ministro da Justiça italiano, Andrea Orlando. Os juízes confirmaram o entendimento de que a extradição é uma decisão de governo.
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