O presidente do Senado, Renan Calheiros, não esconde a apreensão com desdobramento da Lava Jato. Isso porque o “acordão” denunciado por Eduardo Cunha para “salvar Dilma” passaria pelas mãos de sete procuradores federais responsáveis pelo inquérito, considerados “indomáveis”. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, não tem influência sobre o grupo, formado por técnicos criteriosos da PGR.
Janot é responsável por compilar as denúncias e encaminhá-las ao Supremo. Pode fazer indicações, mas uma interferência causaria motim.
Segundo a denúncia de Eduardo Cunha, Renan só apoia o governo Dilma para se livrar de denúncia do PGR na Operação Lava Jato.
O “acordão” pouparia o presidente do Senado e daria prosseguimento às denúncias contra parlamentares antiDilma, incluindo Eduardo Cunha.
Os deputados peemedebistas andam irritados com a possibilidade do acordão. “Não há acordo sem a Câmara”, diz Danilo Forte (PMDB-CE).
Diário do Poder
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