Após uma semana de altos e baixos, o dólar abriu em alta nesta segunda-feira, voltando ao patamar de 4 reais. Por volta das 9h30, a moeda americana subia a 0,62%, sendo negociada a 4,0006 reais. O mercado ainda está apreensivo com os desdobramentos da crise política e econômica enfrentada pelo país.
Na semana passada, a divisa chegou a disparar para mais de 4,20 reais com o temor crescente de que o país sofresse um novo rebaixamento da nota de crédito e a inabilidade do governo de conseguir emplacar no Congresso medidas para reequilibrar as contas públicas. A forte valorização só foi contida após o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, dizer que "todos os instrumentos estão à disposição do BC". A declaração foi bem recebida pelo mercado, que traduziu a frase como um recado de que o governo não medirá esforços para usar as suas reservas internacionais para intervir no câmbio. O BC também fez leilões de linha e de swaps cambiais nos dois últimos pregões. Como resultado, a moeda caiu na quinta e na sexta, encerrando a semana a 3,97 reais, com um avanço de 0,44%.
No último sábado, a presidente Dilma Rousseff falou sobre o salto do dólar, em Nova York, dizendo estar "extremamente preocupada" com a dívida contraída por empresas brasileiras em moeda americana. Mas também aproveitou a ocasião para passar uma mensagem de tranquilidade ao mercado: "O Brasil tem reservas suficientes".
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