Em greve há 22 dias pela equiparação salarial com a Polícia Federal, a categoria acaba de ganhar outros benefícios que dificilmente vão sair do papel nesses tempos de crise, entre eles auxílio-moradia, auxílio-uniforme e tíquete-alimentação.
De acordo com emenda à Lei Orgânica do DF promulgada pela Câmara Legislativa, caberá ao tesouro local financiar o pagamento desses extras a cerca de 4,7 mil servidores e não a União, responsável pelo pagamento da folha de pessoal de toda a área de Segurança distrital.
A publicação da emenda no Diário Oficial do DF (DODF) nesta segunda-feira (21/9) abriu caminho para mais um embate entre a categoria e o Palácio do Buriti. A emenda, de autoria do deputado Wellington Luiz (PMDB), prevê que caberá o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) regulamentar por decreto a concessão dos benefícios e encaminhar à Câmara Legislativa projeto de lei reorganizando a Polícia Civil, estabelecendo os direitos e deveres dos integrantes da corporação.
Por meio de nota, a Secretaria de Relações Institucionais e Sociais do GDF informou que não há previsão para a regulamentação da emenda. E nem estimativa do quanto essa despesa vai custar ao falido cofre do Palácio do Buriti. Com um rombo de R$ 5,25 bilhões em suas contas, o governo Rollemberg está proibido de contratar novos servidores e já avisou que não pagará sequer os reajustes já aprovados. Chegou a anunciar que não sabe nem se vai conseguir honrar os salários deste mês a seus servidores.
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