Os bancários realizam no final da tarde desta segunda-feira (26) assembleias em todo o país para decidir se encerram a greve da categoria, iniciada no dia 6 de outubro. Na capital paulista, os funcionários dos bancos públicos e privados se reúnem a partir das 17h.
A recomendação do comando nacional da greve é pela aceitação da última proposta feita pelos bancos no sábado e pela volta ao trabalho a partir de terça-feira (27). Mas a decisão de cada assembleia regional é soberana.
A última proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenabam) oferece reajuste salarial de 10%, aplicáveis aos salários, benefícios e participação nos lucros, além de correção de 14% no vale-refeição e no vale-alimentação.
Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), no final de semana os bancos aceitaram também abonar 63% das horas dos trabalhadores de 6 horas, de um total de 84 horas, e 72% para os trabalhadores de 8 horas, de um total de 112 horas. Assim, após a volta ao trabalho, os bancários compensariam, no máximo, uma hora por dia útil, até o dia 15 de dezembro.
Inicialmente, os bancos ofereceram um reajuste de 5,5%, enquanto os bancários reivindicavam uma correção de 16% nos salários"A nova proposta da Fenaban, apresentada no 19º dia da greve, significa a manutenção do modelo que vinha sendo colocado em prática nos últimos anos, de reposição integral da inflação mais aumento real e abono parcial dos dias parados", informou a Contraf, em nota.
A greve da categoria entrou nesta segunda-feira em seu 21º dia. Durante a paralisação, mais de 12 mil das 22.975 agências instaladas no país chegaram a fechar as portas para o público..
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