A presidente Dilma Rousseff (PT) anunciou hoje o corte de 8 dos 39 ministérios. Inicialmente, a meta do Palácio do Planalto era reduzir 10 pastas. Com a reforma, o PMDB passa a dominar 7 pastas e o PT, nove.
A presidente não divulgou quanto o governo espera economizar com a medida. Há algumas semanas, a expectativa era de que a reforma administrativa rendesse 200 milhões de reais de economia.
A presidente anunciou também que deve reduzir em 10% o salário dos ministros.
No total, o governo prometeu cortar 3 mil cargos comissionados e cerca de 30 secretarias da Esplanada dos Ministérios - a reforma também atingirá pastas que não entraram nos cortes ou fusões.
Também haverá redução de 20% dos gastos de custeio e imposição de limite gastos com telefone, passagens e diárias.
A presidente anunciou ainda a criação de uma Comissão Permanente da Reforma do Estado.Sem muito detalhamento de como será.
Três novos ministros entraram na equipe de Dilma , são eles:Celso Pansera na Ciência, Tecnologia e Inovação; Marcelo Castro na Saúde, e André Figueiredo nas Comunicações e sete foram demitidos - entre eles, o ex- ministro do Trabalho Manoel Dias, Renato Janine Ribeiro (ex-Educação) e Arthur Chioro (ex-Saúde), que foi demitido pelo telefone.
Jaques Wagner, que era ministro da Defesa, foi transferido para a Casa Civil. Aloizio Mercadante, para o Ministério da Educação. Aldo Rebelo foi para o Ministério da Defesa.
Nilma Limo Gomes, por sua vez, assume a Secretaria das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos. Helder Barbalho (PMDB) foi transferido para a Secretaria dos Portos. Miguel Rossetto assume o Ministério do Trabalho e Previdência enquanto Ricardo Berzoini migra para a Secretaria de Governo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário