quinta-feira, outubro 29, 2015

MPDFT se posiciona contra a terceirização dos serviços de saúde pública

Um documento expedido pelo Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) e o Ministério Público de Contas (MPC/DF) recomenda que o GDF não terceirize os serviços públicos de saúde nem os repasse para a iniciativa privada. O governo anunciou que, até dezembro, deve apresentar um novo plano de administração para a saúde que irá entregar sua gestão às organizações sociais (OS). 

Normalmente, em parcerias com OS, o Estado arca com medicamentos, insumos e equipamentos, enquanto as entidades ficam com a gestão de recursos humanos, a manutenção dos prédios e as inovações. Entidades de classe e especialistas acreditam que essa medida pode fazer com que os serviços fiquem mais prejudicados. 


Em Brasília, instituições como o Hospital da Criança, de gestão da Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace), e o Hospital Universitário de Brasília (HUB), de responsabilidade da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), são alguns exemplos. Além disso, o órgão pede prioridade para as despesas com a saúde pública, garantindo estoque de equipamentos e insumos.

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