O governo se vê obrigado a correr para evitar que, nos próximos anos, a arrecadação de impostos seja destinada somente para pagar aposentadorias. A equipe econômica decidiu que apresentará ao Congresso Nacional uma proposta de reforma com a definição de uma idade mínima para o requerimento do benefício — homens aos 65 anos e mulheres aos 60. Mas a aprovação de mudanças não será fácil, já que parlamentares e especialistas divergem sobre qual a melhor solução para o problema. O único consenso é que a necessidade de mudanças é urgente.
Não é para menos. No próximo ano, o governo gastará R$ 491 bilhões com o pagamento de benefícios, valor que corresponde a 8% do Produto Interno Bruto (PIB). O rombo nas contas da Previdência deve chegar a R$ 124,9 bilhões em 2016, mais que o dobro do observado em 2014, de R$ 56,7 bilhões. Ciente da urgência de diminuir o deficit, que deve atingir R$ 82,1 bilhões em 2015, a equipe econômica tem discutido a necessidade de a reforma previdenciária ser apresentada como uma das medidas do ajuste fiscal.
Não é para menos. No próximo ano, o governo gastará R$ 491 bilhões com o pagamento de benefícios, valor que corresponde a 8% do Produto Interno Bruto (PIB). O rombo nas contas da Previdência deve chegar a R$ 124,9 bilhões em 2016, mais que o dobro do observado em 2014, de R$ 56,7 bilhões. Ciente da urgência de diminuir o deficit, que deve atingir R$ 82,1 bilhões em 2015, a equipe econômica tem discutido a necessidade de a reforma previdenciária ser apresentada como uma das medidas do ajuste fiscal.
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