quarta-feira, abril 23, 2008

Abratel defende abertura do mercado de telefonia para TVs


O vice-presidente da Associação Brasileira de Radiodifusão, Tecnologia e Telecomunicações (Abratel), Marcelo Cordeiro, defende que as emissoras de televisão tenham acesso ao mercado de telefonia celular, do mesmo modo que o Projeto de Lei 29/07 prevê a abertura do mercado televisivo para as telefônicas. Cordeiro disse ainda que o projeto não pode prejudicar as televisões abertas, que, além de fazerem pesados investimentos em tecnologia, "são as únicas que chegam à população sem qualquer custo". Ele participa de comissão geral sobre o tema no plenário Ulysses Guimarães.

Saiba mais sobre o projeto

Cotas
A diretora executiva da Associação Neo TV, Neusa Risette, criticou a propsota de criação de cotas para a programação de conteúdo nacional. Segundo ela, essa medida "pode criar uma reserva de mercado que contraria os princípios da livre concorrência". Na sua opinião, o projeto deveria estabelecer incentivos tributários para que as operadoras de telefonia levassem mais conteúdo nacional aos assinantes das suas emissoras fechadas.

Já o presidente da Fundação Cinema Rio Grande do Sul (Fundacine), Cícero Aragon, disse que a criação de cotas para a difusão de conteúdo nacional é uma necessidade para desenvolver o setor audiovisual brasileiro. "Cota é proteção. Não temos outro caminho", afirmou. Ele pediu que o texto do substitutivo inclua o Rio Grande do Sul entre os estados que terão incremento de recursos do Fundo Setorial do Audiovisual. O texto do deputado Bittar reservou 30% dos recursos apenas para regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.Câmara

Nenhum comentário:

Postar um comentário