"Nós temos relatos de 80 pessoas mortas e pelo menos 250 feridas. Muitos têm ferimentos graves e o número pode subir", disse à Reuters P.D. Ghadge, um policial na principal sala de controle em Mumbai.
De acordo com a TV CNN/IBN, os agressores mantêm reféns ocidentais no luxuoso Taj Mahal Hotel após os ataques pela cidade.
A.N. Roy, chefe de polícia do Estado de Maharahstra, afirmou que houve disparos indiscriminados de armas automáticas e também uso de granadas. Ele acrescentou que os agressores continuam escondidos em alguns prédios.
"Houve ataques terroristas em pelo menos sete lugares", disse ele a uma TV local. "Terroristas desconhecidos saíram com armas automáticas e abriram fogo indiscriminadamente. Em alguns poucos locais, até usaram granadas."
Emissoras de TV mostraram os saguões dos hotéis Taj e Oberoi em chamas. No Oberoi, as pessoas estavam sendo retiradas. No Taj, a polícia afirmou não saber quantas pessoas havia do lado de dentro.
Alguns feridos foram retirados do Taj nos carrinhos dourados habitualmente usados para as bagagens. Garçons em trajes formais e cozinheiros eram vistos fugindo do Oberoi.
Emissoras disseram que houve tiros também em frente ao Café Leopold, muito frequentado por turistas, e em hospitais e estações de trem.
Um repórter da Reuters ouviu duas explosões e rápidas rajadas de armas automáticas na rua do restaurante. No meio da rua havia a carcaça de uma scooter vermelha, restos de um toldo de loja e estilhaços de vidro.
Policiais armados com rifles montaram barricadas em torno do local da explosão. Moradores gritavam, revoltados com a ocorrência de mais um atentado na cidade.
Numa estação de trem da cidade, o policial A. K. Sharma disse que os desconhecidos "entraram na plataforma de passageiros e começaram a atirar".
Sameeran Chakraborty, morador de Mumbai, disse à NDTV ter ouvido uma explosão dentro de um carro perto do aeroporto. "Foi um barulho forte, e um carro estava envolvido, definitivamente não mais do que um."
A Índia registrou vários atentados a bomba nos últimos anos. A maioria foi atribuída a militantes islâmicos, embora a polícia também tenha prendido extremistas hindus suspeitos em alguns casos.(Reuters)
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