segunda-feira, fevereiro 02, 2009

A crise econômica e as pequenas empresas - Por Luciana Lopez

Desde outubro de 2008 só se fala na crise econômica mundial.Os mercados internacionais foram afetados, o crédito, os empréstimos, a situação dos bancos e também a vida das pessoas de modo geral.A situação é crítica em muitos países, principalmente para o pequeno empresário que não conta com a ajuda generosa dos governos, isso acontece em vários países,no Brasil a situação se repete.
As pequenas empresas brasileiras são aquelas que costumam conviver com os empréstimos e financiamentos na boca do caixa,onde normalmente os contratos são rígidos,inflexíveis e de curto prazo e é este o capital de giro que elas têm para entrar e permanecer no mercado competitivo.De acordo com dados divulgados pelo Sebrae a longevidade das pequenas e médias empresas brasileiras têm melhorado nos últimos anos em decorrência da mudança do perfil do empreendedor, que passou a ter maior profissionalismo e mais escolaridade, estas duas variantes afetam diretamente a vida útil das empresas.Mas há outros aspectos que devem ser levados em consideração: como a diversificação dos interesses dos negócios, as empresas já não são mais individuais, mas sim sociedades e com maior participação das licitações governamentais, o que aumenta o grau de profissionalismo e também a imagem positiva das empresas.O empresariado melhorou o seu status, ele agora planeja o seu negócio com muito mais responsabilidade, ter uma pequena ou média empresa no Brasil deixou de ser uma aventura e realmente passou a ser considerado uma possibilidade de real de vida profissional e financeira.Estas empresas geram renda, geram empregos diretos e indiretos e fazem a economia local circular.
No cenário de instabilidade econômica que estamos vivendo o empreendedor de pequeno porte tem como foco principal a gestão financeira de sua empresa e ao contrário do que os pessimistas apregoam, esta crise econômica pode gerar bons frutos e excelentes negócios para aqueles que estão atentos as oportunidades.
Alguns segmentos podem ganhar mais peso e importância neste período de turbulência, como é o caso das empresas que lidam com saúde, meio ambiente, tecnologia, educação e serviços pessoais ,é interessante também que o empresariado esteja consciente da importância da participação de seu produto ou serviço e se prepare para a retomada do crescimento da economia, sobretudo nos países da América Latina, em especial o Brasil que desponta como cabeça do novo eixo econômico e este crescimento será alavancado pelo consumo interno que tende a se acelerar com a diminuição das desigualdades sociais e a maior participação das classes C,D e E na economia.















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